PROJETO CLOSE CERTO
Saúde lança ação para usuários de aplicativo gay
O objetivo é promover, no período das Olimpíadas, ações online com informações sobre prevenção, teste e tratamento aos homossexuais
O Ministério da Saúde lançou hoje (29) o projeto Close Certo, uma ação de educação sexual junto aos usuários do aplicativo de relacionamento Hornet. O objetivo é promover, no período dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, ações online com informações sobre prevenção, teste e tratamento junto aos jovens homossexuais, um dos grupos vulneráveis à epidemia de HIV/aids e outras infecções sexualmente transmissíveis no Brasil.
A ação no Hornet, que tem mais de 1 milhão de usuários no Brasil, será realizada entre 1º de agosto e 18 de setembro, em uma parceria do Ministério da Saúde com o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids) e a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Para divulgar o projeto, o aplicativo vai enviar quatro mensagens inbox a todos os usuários informando sobre a ação e com conteúdo do Ministério da Saúde.
Na iniciativa, 18 jovens promotores de saúde, sendo três tutores e 15 colaboradores, que participam do Hornet, terão seus perfis sinalizados com um laço azul, que indicará aos usuários do aplicativo que eles são voluntários participantes do Close Certo. Eles vão tirar dúvidas e compartilhar informações sobre prevenção e o tratamento do HIV/aids e outras infecções sexualmente transmissíveis.
“A gente reforça a importância dessa iniciativa pela necessidade de ter uma abordagem criativa e inovadora em relação a uma população jovem que nós sabemos que no mundo hoje é uma população mais vulnerável ao HIV”, disse o secretário de Vigilância em Saúde substituto, Alexandre Santos. De acordo com o Ministério da Saúde, 827 mil pessoas vivem com o HIV/aids no país, e a média de mortes por aids nos últimos cinco anos alcança 12 mil.
“O projeto Close Certo é uma forma alternativa de trabalhar um de nossos desafios, que são as populações mais vulneráveis, como jovens gays e homens que fazem sexo com homens. Fazer essa interação por meio de mídia online possibilita um diálogo direto e aberto com este público”, afirmou a diretora do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, da Secretaria de Vigilância em Saúde, Adele Benzaken.
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