PANAMÁ PAPERS
Megavazamento expõe nome de empresário maranhense
Estão ainda o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), além de Nestor Cerveró e Edison Lobão
Luciano Lobão, filho do senador Edison Lobão (PMDB-MA), é um dos nomes ligados aos negócios do escritório Mossack Fonseca, citados nas investigações da Panamá Papers.
De acordo com informações, Luciano adquiriu uma empresa offshore com a Mossack em agosto de 2011. A empresa foi usada para comprar um apartamento em Miami nos Estados Unidos em 2013, por US$ 600 mil. O imóvel foi vendido no ano seguinte por US$ 1,08 milhão. A mulher de Luciano Lobão, Vanessa Fassheber Lobão, também aparece como dona da VLF International.
No Brasil, a lista de nomes relacionados à abertura de offshores inclui pessoas ligadas a sete partidos políticos no Brasil: PDT, PMDB, PP, PSB, PSD, PSDB e PTB. Os documentos do escritório Mossack Fonseca integram a investigação Panamá Papers, conduzida por 370 jornalistas, de mais de 100 jornais em 70 países.
Em todo o mundo, 140 autoridades políticas e personalidades internacionais foram citados na investigação – conduzida e publicada no Brasil pelo Uol, Estadão e RedeTV. Também aparecem nos documentos o ex-ministro da Fazenda Delfim Netto, os ex-deputados João Lyra (PSD-AL) e Vadão Gomes (PP-SP) e o ex-senador e presidente do PSDB Sérgio Guerra, morto em 2014. A documentação foi obtida pelo ICIJ (Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos).
Citados de maneira direta ou indireta nos documentos vazados estão ainda, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), além de Nestor Cerveró e Edison Lobão.
Os documentos revelam que, ao menos, 107 empresas offshore estão ligadas a investigados pela Lava-Jato e que a Mossack Fonseca operou para seis grandes empresas e famílias citadas na operação, como a empreiteira Odebrecht e as famílias Mendes Júnior, Schabin, Queiroz Galvão, Feffer e Walter Faria.
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