RIO DE JANEIRO

Bombeiros retomam buscas por vítimas de desabamento de ciclovia

Ao menos duas pessoas morreram, após serem atingidas pela ressaca do mar de São Conrado. Um pedaço de mais de 50 metros foi arrancado pela água

Ciclovia Tim Maia
Por volta das 6h desta sexta-feira, 22, as buscas por uma terceira vítima do desabamento da ciclovia Tim Maia, no Rio de Janeiro, foram retomadas. Equipes de resgate do Corpo de Bombeiros iniciaram os trabalhos por terra e a previsão é de que, ao longo do dia, continuarão a procurar no mar. Ao menos duas pessoas morreram no acidente.
O trecho da ciclovia, na Avenida Niemeyer, desabou na manhã dessa quinta-feira, 21, levado pela ressaca do mar de São Conrado. Suspensa e junto ao mar, a ciclovia, que foi inaugurada em janeiro, teve um pedaço de mais de 50 metros arrancado pela água e foi interditada.
Técnicos da Secretaria Municipal de Obras ainda avaliam se há risco de outros desabamentos na ciclovia. Segundo ciclistas que trafegavam no local, o mar estava com uma forte ressaca, com ondas altas e violentas, atingindo a ciclovia e também a Avenida Oscar Niemeyer.
A ciclovia custou R$ 45 milhões, tem 3,9 quilômetros, 2,5 metros de largura, vai do Leblon a São Conrado e foi inaugurada em 17 de janeiro pelo prefeito Eduardo Paes (PMDB-RJ). Ao saber do acidente ontem, ele enviou nota dizendo que “lamenta profundamente” o desabamento e que se solidariza com as famílias das vítimas e com todos os cariocas. O prefeito estava indo para Atenas, na Grécia, onde participaria da cerimônia de passagem da tocha olímpica – a Olimpíada do Rio será em agosto.
Os reparos na ciclovia serão executados pela empresa responsável pela construção, sem ônus adicionais ao município, já que a obra ainda está coberta pela garantia. O consórcio Contemat-Concrejato informou que avalia as causas do acidente.
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