EUA

PIB dos EUA sobe 1,4% na taxa anualizada do quarto trimestre de 2015

A revisão refletiu em grande parte resultados melhores em gastos dos consumidores com serviços

O Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos avançou 1,4% na taxa anualizada do quarto trimestre de 2015, informou nesta sexta-feira o Departamento do Comércio. O número divulgado hoje é a leitura final e representa uma revisão para cima ante a estimativa anterior de uma alta de 1,0%. Analistas ouvidos pelo Wall Street Journal previam que o avanço do PIB no período se mantivesse em 1,0%.

O resultado mostrou que a desaceleração econômica registrada pelos EUA no quarto trimestre foi menos dura que o antes estimado. No terceiro trimestre do ano passado, a economia cresceu a uma taxa anualizada de 2%. Em todo o ano de 2015, o PIB avançou 2,4% ante o ano anterior, resultado em geral em linha com os ganhos registrados desde que a economia norte-americana superou a sua mais recente recessão.

A revisão refletiu em grande parte resultados melhores em gastos dos consumidores com serviços, o que sinaliza estabilidade na arena doméstica, diante de ventos contrários no exterior, que afetam empresas, companhias do setor de energia e também os mercados financeiros.
As revisões mostraram que os gastos dos consumidores avançaram no quarto trimestre a uma taxa de 2,4%, acima da leitura anterior de 2%, com mais gastos em transportes e recreação. Os gastos sólidos dos consumidores são fundamentais para o crescimento futuro, diante das maiores dificuldades das empresas com seus clientes estrangeiros. Em todo o ano passado, os gastos dos consumidores avançaram 3,1% ante 2014, no ritmo mais forte desde 2005.

Os lucros das empresas, porém, recuaram no período. Os lucros corporativos tiveram queda de 8,1% no quarto trimestre ante o anterior, mais que o recuo de 3,3% do terceiro trimestre ante o segundo. Durante todo o ano de 2015, porém, os lucros avançaram 3,3% ante 2014. Os dados sobre lucros não são ajustados para a inflação, neste relatório divulgado nesta sexta-feira.

Os investimentos em ativos fixos não residenciais recuaram 2,1% no quarto trimestre, resultado pior que a queda de 1,9% antes calculada. Os investimentos em residências, por sua vez, tiveram crescimento 10,1% no último trimestre do ano passado, no ritmo mais forte em um ano e meio. Fonte: Dow Jones Newswires.

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