ATENTADO EM BRUXELAS

Brasileiro descreve clima de terror em Bruxelas após atentado

Guilherme Ferreira mora em Bruxelas há dois meses

Guilherme Ferreira mora em Bruxelas há dois meses

Morador de Bruxelas há dois meses, o estudante mineiro Guilherme Silva Ferreira de Oliveira, 18 anos, acordou com um barulho nada usual, por volta das 9h (5h em Brasília) desta terça-feira. “Escutei as viaturas da polícia passando, eram várias sirenes, além de ambulâncias. Pela janela, vi vários carros acelerando e estudantes voltando para casa”, contou.

Ao pegar o celular, ele se deparou com várias mensagens. “As pessoas perguntavam se eu estava bem e se sabia dos acontecimentos desta manhã”, acrescentou o brasileiro, que mora a 20 minutos do aeroporto e a apenas 5 da estação de metrô Malbeek.

“As linhas telefônicas estão sendo cortadas, escolas foram fechadas e o transporte está paralisado. Eu estou preocupado. Receio que isso seja apenas o começo. Creio ser uma revolta por terem detido o principal autor dos atentados em Paris (Salah Abdelsalam)”, disse Guilherme. “Estamos todos apreensivos e com o coração na mão. Hoje, ninguém me tira de casa.”

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