Quadrilha aproveita tragédia de Mariana para furtar máquinas
O golpe pode ultrapassar R$ 2 milhões, de acordo com o prefeito da cidade mineira, Duarte Júnior (PPS), que revelou o crime. A Polícia Civil investiga o caso
O serviço seria para limpeza de acessos e colocação de cascalhos em estradas. Conforme Duarte Júnior, os suspeitos afirmaram que o trabalho seria feito de forma voluntária, sem custos para o município.
A prefeitura, então, fechou um contrato de prestação de serviços com o grupo o que, ainda conforme o prefeito, seria prática comum com todas as empresas que trabalham na recuperação de áreas atingidas pela tragédia. O nome usado pela quadrilha foi o da empresa HCS, do Rio de Janeiro.
Com o contrato em mãos, o grupo alugou 11 máquinas na empresa Lafaete Locações, de Belo Horizonte. O golpe foi aplicado na primeira quinzena de dezembro. O pagamento da primeira parcela seria daí a um mês. Até a noite desta quinta, seis máquinas haviam sido recuperadas: três estavam no pátio da prefeitura, duas foram abandonadas em um posto de gasolina e outra foi deixada perto de uma obra, também no município. Outras quatro ainda estavam desaparecidas nesta quinta.BELO HORIZONTE – Uma quadrilha usou o rompimento da barragem da Samarco em Mariana para furtar dez máquinas usadas na desobstrução de estradas. O golpe pode ultrapassar R$ 2 milhões, de acordo com o prefeito da cidade mineira, Duarte Júnior (PPS), que revelou o crime. A Polícia Civil investiga o caso.
Conforme o prefeito, que concedeu entrevista coletiva nesta quinta-feira, 14, em Belo Horizonte, um grupo de pessoas procurou a Secretaria de Obras da cidade e se colocou à disposição para trabalhar na recuperação de áreas próximas de Bento Rodrigues, distrito de Mariana destruído pela queda da barragem de Fundão, da Samarco, em 5 de novembro. Dezessete pessoas morreram na tragédia e duas continuam desaparecidas.
O serviço seria para limpeza de acessos e colocação de cascalhos em estradas. Conforme Duarte Júnior, os suspeitos afirmaram que o trabalho seria feito de forma voluntária, sem custos para o município.
A prefeitura, então, fechou um contrato de prestação de serviços com o grupo o que, ainda conforme o prefeito, seria prática comum com todas as empresas que trabalham na recuperação de áreas atingidas pela tragédia. O nome usado pela quadrilha foi o da empresa HCS, do Rio de Janeiro.
Com o contrato em mãos, o grupo alugou 11 máquinas na empresa Lafaete Locações, de Belo Horizonte. O golpe foi aplicado na primeira quinzena de dezembro. O pagamento da primeira parcela seria daí a um mês. Até a noite desta quinta, seis máquinas haviam sido recuperadas: três estavam no pátio da prefeitura, duas foram abandonadas em um posto de gasolina e outra foi deixada perto de uma obra, também no município. Outras quatro ainda estavam desaparecidas nesta quinta.