ENCONTRO

Afeganistão, Paquistão, China e EUA discutem processo de paz afegão

A reunião tem o objetivo de avançar nas negociações pelo processo de paz entre o governo afegão e os talibãs

Foto: Divulgação APP/Agência Lusa.


Divulgação APP/Agência Lusa

Representantes da China, Estados Unidos, Paquistão e Afeganistão se reúnem para debater a retomada do diálogo de paz entre governo afegão e os talibãs

Representantes do Afeganistão, Paquistão, China e Estados Unidos estão reunidos hoje em Islamabad com o objetivo de avançar nas negociações pelo processo de paz entre o governo afegão e os talibãs.

Este primeiro encontro faz parte de um “esforço coletivo para facilitar a retomada do processo de reconciliação afegão e coordenar (…) esforços para fazer o processo avançar”, afirmou o assessor de segurança paquistanês, Sartaj Aziz, no início da reunião, em um comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros do Paquistão.
Segundo Aziz, os representantes dos quatro países vão tentar coordenar o processo de reconciliação, depois de decidir que um acordo negociado é a melhor via para “alcançar paz duradoura no Afeganistão”.
O governo afegão e os talibãs estão com o processo de diálogo suspenso, desde o anúncio da morte do líder fundamentalista talibã mullah Omar, em julho do ano passado, e do aumento da violência nos últimos meses.
O representante da diplomacia do Paquistão disse que as quatro nações que estão reunidas hoje devem procurar “criar condições que atraiam os grupos talibãs para a mesa de negociações e dissuadi-los do uso da violência”.
Além disso, deve traçar um roteiro, com “objetivos realistas e flexíveis”, indicou.
Aziz diferenciou os talibãs disponíveis para dialogar dos “irreconciliáveis” com o governo afegão, apesar de esclarecer que a decisão de como tratar estes últimos deve ser tomada à posteriori, e não como medida inicial.
Javid Faisal, porta-voz do gabinete do primeiro-ministro afegão Abdullah Abdullah, adiantou no domingo que o governo paquistanês ia compartilhar com o Afeganistão uma lista dos talibãs a favor e contrários ao diálogo de paz.
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