MELHORIAS
Correios vão oferecer novos serviços do governo federal aos cidadãos
incluir também serviços do governos municipais e estaduais. Os Correios têm cerca de 6,4 mil agências próprias no país, distribuídas em todo território nacional. Ainda não há definição das próximas cidades que vão participar do projeto
As agências dos Correios vão passar a emitir documentos como quitação de dívidas, certidões públicas, passaportes e outros serviços públicos federais. O anúncio foi feito hoje (28), durante a Feira Futurecom 2015, em São Paulo, depois da assinatura de um termo de compromisso entre a Telebras, o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) e os Correios, órgãos responsáveis pela estruturação do projeto.
A ideia é disponibilizar os serviços nas máquinas de autoatendimento (totens) disponíveis nas agências dos Correios em todo o país. O projeto piloto será implantado ainda este ano em duas agências de Brasília, a do edifício-sede e a do Setor Hoteleiro Sul. Inspirada nas agências do Poupatempo, do Rio de Janeiro e São Paulo, e do Na Hora, no Distrito Federal, a proposta vai agregar, inicialmente, apenas serviços relativos ao governo federal, para depois incluir também serviços do governos municipais e estaduais.
Os Correios têm cerca de 6,4 mil agências próprias no país, distribuídas em todo território nacional. Ainda não há definição das próximas cidades que vão participar do projeto.
“Juntamos a rede da Telebras que está no Brasil todo, a inteligência da informação do Serpro e a presença nacional dos Correios”, destacou Wagner Pinheiro, presidente dos Correios. Ele ressaltou que a proposta é universalizar e dar capilaridade aos serviços federais, especialmente para setores excluídos da sociedade.
Jorge Bittar, presidente da Telebras, lembrou que parte dos serviços já está disponível na internet, mas nem todos os cidadãos conseguem acessá-los.
O presidente do Serpro, Marcos Mazoni, disse que a iniciativa é uma resposta às demandas por mais serviços públicos. “As pessoas querem mais qualidade do serviço público e temos certeza que isso se faz com uso intensivo de tecnologia da informação”, destacou. Os gestores não informaram os custos desta iniciativa, pois os valores ainda estão sendo levantados.
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