MORDOMIA
Dono instala ar-condicionado na casa da cadela de estimação no Tocantins
Luxo, porém, é controlado, em virtude da alta constante nas tarifas de energia elétrica
Nesta época de tempo seco e temperaturas de até 40ºC, o autônomo Wyomar Ramos de Araújo, de 39 anos, morador de Guaraí, cerca de 170 quilômetros de Palmas, no Tocantins, não hesitou em instalar um ar-condicionado na casinha de sua cachorra, Hana, para evitar que ela sofresse os efeitos do calor.
A sugestão foi da filha Wyomara, de 11 anos. Ele resolveu acatar depois de notar como a pastora alemã, de um ano e um mês, ficava inquieta, nos dias mais quentes. “Hana ficou tão feliz, que, no primeiro dia, nem queria sair mais da casinha”, conta Araújo, que trabalha com a instalação e manutenção de ar-condicionado.
O luxo, porém, tem de ser controlado, em virtude da alta constante nas tarifas de energia elétrica. Quando o calor aumenta, o aparelho fica ligado por até duas horas. Mas Araújo não se preocupa com o custo e garante que dá para diminuir o gasto, apagando as luzes e desligando a televisão.
A veterinária Ana Lúcia Galvão diz que não há problema nenhum em manter os animais em ambientes climatizados. Ao contrário. “Temperaturas entre 22ºC e 26ºC aumentam o bem-estar deles. Porém, assim como ocorre com os humanos, alguns cuidados devem ser tomados, como evitar que o vento gelado vá direto ao animal ou que ele fique entrando e saindo do frio para o calor. O choque térmico pode causar algumas doenças, principalmente respiratórias”, diz.
Ana Lúcia aconselha, ainda, que, no caso de a casinha ser totalmente fechada, como um quarto, colocar recipiente com água sempre fresca, para umidificar o ar e também para manter o animal hidratado.
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