DESENVOLVIMENTO

Inovação na indústria de alimentos

A inovação é uma questão que todas as empresas da indústria de alimentos deveriam refletir diariamente. No Brasil, ainda é necessário quebrar paradigmas de como desenvolver produtos que ao mesmo tempo sejam competitivos e diferenciados dentro de um setor que é altamente regulamentado. Além disso, o mercado carece de inovações que não sejam modismos, como […]

A inovação é uma questão que todas as empresas da indústria de alimentos deveriam refletir diariamente. No Brasil, ainda é necessário quebrar paradigmas de como desenvolver produtos que ao mesmo tempo sejam competitivos e diferenciados dentro de um setor que é altamente regulamentado.
Além disso, o mercado carece de inovações que não sejam modismos, como o caso de sucos detox, amplamente difundido no ano passado sem a real comprovação científica de seus benefícios. A grande questão dentro da indústria de sucos, por exemplo, é como manter a inovação de forma constante, oferecendo ao mercado consumidor opções com benefícios reais e que sejam duradouros nas gôndolas e ainda que não sejam apenas “mais do mesmo”.
A resposta para isso se destaca em três pilares que toda empresa deveria seguir: Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), Marketing e Trade-Market – pontos que precisam estar altamente conectados a fim de produzir uma grande inovação. Que o trabalho de marca (branding) é importante é inegável, porém a verba que a empresa possui para competir no mercado é o grande diferencial fazendo, dessa forma, que produtos semelhantes se tornem diferenciados apenas por causa do tamanho da comunicação e não por causa do diferencial do produto. Por isso, o P&D passa a ter um papel fundamental nas estratégias de inovação e é justamente neste departamento que as empresas brasileiras não investem o necessário. É a partir deste conceito, com profissionais qualificados, que podemos entender, através de estudos científicos, o que faz sentido ou não de ser desenvolvido. É também através do P&D que a empresa irá trabalhar arduamente para desenvolver algo novo, que seja viável de fabricar e que tenha um custo aceitável pelo consumidor.
Essa equipe precisa ser multidisciplinar, formada por profissionais, como nutrólogos, nutricionistas, engenheiros de alimentos, químicos, de marketing, de vendas, entre outros importantes profissionais. O grande prêmio de trabalhar com este time é ter um produto diferenciado e muitas vezes com uma patente que por sua vez dá o direito de produzir um produto sem ter competidores diretos no mercado.
Por último, mas não menos importante, o trade-market deve agir com objetividade. Nem sempre o produto é voltado para qualquer ponto de venda, e necessita ser distribuído em canais específicos. Infelizmente muitas empresas ainda pecam onde o produto deve ser vendido, o que contribui para não atingir os resultados esperados. O trade deve ser muito bem trabalhado com o intuito de posicionar a inovação no local certo da gôndola e ainda poder promover o produto de uma maneira que o consumidor possa entender a inovação dentro do PDV.
Por se tratar de uma inovação é muito importante o marketing comunicar os reais benefícios do produto para os especificadores e formadores de opinião. Este trabalho é muito importante para a difusão do conceito da inovação e passa a fazer sentido quando você é único no mercado e tem conteúdo real para comunicar. A partir daí, um brinde à inovação alimentar.
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