TERRORISMO

EUA: refém americana foi violentada pelo Estado Islâmico

Os pais da americana Kayla Mueller, morta no início de fevereiro quando era refém do Estado Islâmico (EI), revelaram nesta sexta-feira à rede de televisão ABC que sua filha foi estuprada pelo chefe do grupo jihadista.

O canal americano ABC News informou hoje, citando funcionários da luta contra o terrorismo, que a jovem havia sido violentada em repetidas ocasiões pelo chefe do EI, Abu Bakr al Bagdadi, informação que foi confirmada pelos pais de Mueller, que teria completado 27 anos nesta sexta-feira.
“Nos disseram que Kayla foi torturada, que era propriedade de Abu Bakr al Bagdadi. O governo nos disse em junho”, revelaram Carl e Marsha Mueller.
Os crimes ocorreram em uma casa onde se encontrava Abu Sayyaf, um líder do EI morto em um ataque da coalizão antijihadista em meados de maio.
A polícia federal dos Estados Unidos (FBI) também informou aos familiares de Kayla Mueller que a jovem foi torturada no início de seus 18 meses de cativeiro, de acordo com a ABC News. “Isto põe fim a todos os rumores difundidos pelos funcionários de que ela havia cooperado com o grupo extremista”, afirmou o canal.
Sequestrada em Aleppo (norte da Síria), em agosto de 2013, Kayla Mueller, jovem dedicada às tarefas de assistência humanitária, morreu no início de fevereiro. O EI afirmou que havia morrido em bombardeios realizados por aviões da coalizão internacional.
Washington negou esta informação sem detalhar as circunstâncias de sua morte.
O EI, que espalha o terror no Iraque e na Síria, onde proclamou um califado nos territórios que controla, executou diversos reféns ocidentais desde meados de 2014, entre eles os americanos James Foley, Peter e Steven Sotloff Kassig.
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