Afeganistão afirma que líder do EI foi morto

Morte é revés para os extremistas que buscam expandir domínio pela região

O líder da filial do grupo Estado Islâmico no Afeganistão e no Paquistão foi morto num ataque de drone comandado pelos Estados Unidos na noite de sexta-feira, 10, informaram autoridades afegãs. A morte é vista como um forte revés para os extremistas, que buscam expandir pela região.
Hafez Sayed Khan Orakzai, um ex-comandante do Taleban paquistanês, foi morto em uma operação conjunta de militares afegãos e norte-americanos, disse a agência de inteligência do Afeganistão em um comunicado. “Como resultado de um ataque aéreo, o líder do grupo foi morto na noite passada”, disse o texto.
O ataque teve como alvo um grupo de militantes afiliados ao Estado Islâmico e, segundo o comunicado oficial, cerca de 30 membros do grupo foram mortos. A ofensiva ocorreu em Achin, um distrito próximo da fronteira com o Paquistão que se tornou um centro para as atividades do Estado Islâmico no Afeganistão.
Um oficial militar dos Estados Unidos confirmou o ataque este sábado, dizendo que foi conduzido um “ataque preciso no distrito de Achin contra indivíduos ameaçando as forças”. Abu Talut Al-Khurasani, que se identificava como comandante do Estado Islâmico no Afeganistão, atribuiu a notícia da morte de seu líder a “propaganda”. Em resposta no Twitter ao jornal Wall Street Journal, ele afirmou que o líder “está vivo e bem”.
O Estado Islâmico, que controla grandes porções do território do Iraque e da Síria, tem uma presença limitada no Afeganistão e no Paquistão e vem tentando expandir sua influencia na região. O braço regional não está sob controle direto do líder do Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi, mas recebe apoio financeiro do grupo, dizem autoridades de segurança. Fonte: Dow Jones Newswires.
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