PROLIFERAÇÃO

Mais um turista atacado por piranhas no Lago Corumbá; em 2 anos, 30 casos

O rapaz estava perto de uma cachoeira quando foi mordido em um dos dedos do pé. Ele passa bem

Piranhas atacaram um turista de 21 anos no Lago Corumbá, em Caldas Novas, no sul de Goiás, na tarde de domingo (31/6). O rapaz estava perto de uma cachoeira quando foi mordido em um dos dedos do pé. Ele foi socorrido e encaminhado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade. Não chegou a ser internado e já está em casa.
O Corpo de Bombeiros de Goiás registrou mais de 30 ataques como esse, no mesmo lago, em dois anos. No caso mais recente, segundo a corporação, há placas que sinalizam o perigo de ataques no local onde o turista estava. Os bombeiros aconselham passeios apenas com embarcações no lago.
Em abril do ano passado, o servidor público Marcelo Abrahão de Oliveira, 44 anos, perdeu metade de um dedo ao ser mordido por um peixe enquanto nadava no reservatório de água.
Restos de alimentos
O lago foi formado há quase 30 anos com a construção da Usina Hidrelétrica de Furnas. Por isso, a Prefeitura de Caldas Novas diz que o município não é responsável diretamente pelo local. Furnas, por sua vez, afirma que reforçou a sinalização alertando sobre o perigo nas imediações do lago e que também faz um estudo ambiental sobre a proliferação das piranhas no local.
De acordo com a estatal, vistorias realizadas por especialistas identificaram que restos de alimentos jogados no reservatório por frequentadores e donos de quiosques, além de restos de animais usados como isca em atividades de pesca, podem estar atraindo os peixes para os locais frequentados pelos banhistas.
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