O Ministério das Relações Exteriores (MRE) informou hoje (12) que a Embaixada do Brasil em Katmandu, capital do Nepal, manteve contato com a comunidade brasileira residente na cidade, de aproximadamente 20 pessoas, logo após o terremoto que atingiu o país nesta terça-feira e que todos estão bem.
Segundo o Itamaraty, não houve nenhuma solicitação de assistência por parte de brasileiros devido ao tremor de hoje, o segundo grande abalo em menos de 20 dias, mas a embaixada continua monitorando a situação.
O sismo, de magnitude 7,3 graus na escala Richter, aconteceu a cerca de 80 quilômetros de Katmandu, às 12h50 do horário local. O terremoto foi seguido de outros seis tremores, de magnitudes entre 4,3 e 6,3 graus na escala Richter.
Além do Nepal, o tremor também foi sentido na Índia, no Tibete e na China. As autoridades nepalesas confirmaram que houve pelo menos 48 mortes e mil feridos no país. Na Índia, ao menos 17 pessoas morreram.
O Itamaraty informou que as comunicações, via chamadas telefônicas e internet, foram prejudicadas e operam intermitentemente, mas confirmou que não há brasileiros entre os feridos e mortos até o momento.
No dia 25 de abril, o Nepal foi atingido por um terremoto de magnitude 7,9 graus na escala Richter, o pior dos últimos 80 anos na região, que causou mais de 8 mil mortes e deixou pelo menos 18 mil feridos. Neste, apenas dois brasileiros tiveram ferimentos leves, entre os cerca de 270 que estavam no Nepal.
O Pentágono informou hoje que um helicóptero militar norte-americano UH-1Y dos “marines”, grupo de elite das Forças Armadas dos Estados Unidos, desapareceu enquanto participava de operações humanitárias após o terremoto de hoje. Segundo o porta-voz do Pentágono, coronel Steven Warren, seis “marines” e dois militares nepaleses estavam a bordo.