REIVINDICAÇÃO

Doze protestos de caminhoneiros são registrados nas rodovias do Maranhão

Após reunião, a categoria e o governo não chegam a um acordo e os motoristas seguem em manifestações por quatro dias

Reprodução

Doze pontos de bloqueio em rodovias federais que cortam o Maranhão são registrados nesta quinta-feira, 24, quarto dia de manifestações de caminhoneiros. Eles reivindicam contra a atual política de preços dos combustíveis que estão em alta e sofrem variações constantes.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), as manifestações se concentram hoje no km 413 da BR 226, em Grajaú.

Três pontos de bloqueio se concentram na BR 135: Dois em São Luís, um no Km 5 e  outro no km 16,2 acesso da BR 135 (Avenida dos Portugueses), em frente a Liquigás, Porto do Itaqui fechado dos dois lados; um outro bloqueio próximo ao município de Bacabeira no km 45.

Na BR 010, ocorrem três interdições nos quilômetros (km) 131, próximo ao município de de Estreito; km 246, entre Imperatriz e Cidelândia; e km 299, também em Imperatriz, próximo ao povoado de Trecho Seco.

Na BR 230 também são três pontos: dois na região do município de Balsas, nos kms 396 e 406; e outro no km 216, próximo ao município de São Domingos do Azeitão. Se mantém ainda a interdição no km 544 da BR 316, em Caxias.

Os protestos, que tiveram início na manhã da última segunda-feira, 21, seguem por tempo indeterminado. Todas manifestações impedem apenas o tráfego de veículos de carga. Outros veículos estão liberados.

Posição

Ainda ontem, 23, o presidente da Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA), Diumar Bueno, se reuniu com com os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil), Carlos Marun (Secretaria de Governo) e Valter Casimiro (Transportes).

Segundo o presidente da CNTA, o governo não apresentou uma proposta concreta e pediu um prazo para se posicionar até às 14h de hoje. Ainda de acordo com o presidente da entidade, os ministros na reunião explicaram a “impossibilidade” de atender às reivindicações da categoria, que são: a redução de impostos sobre o preço do óleo diesel, como PIS/Cofins e ICMS e o fim da cobrança de pedágios dos caminhões que trafegam vazios nas rodovias federais que estão concedidas à iniciativa privada.

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