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Bandido bom é bandido ressocializado

Visitamos a APAC, entidade civil que se dedica à recuperação de condenados de justiça

Em tempos de extremismos ideológicos, a frase “bandido bom é bandido morto” já não soa, infelizmente, tão indecente. Nos tornamos mais perversos pela falta de segurança ou estamos degenerando o pensamento humano por falta de educação? Será que ainda é possível acreditar na renovação das pessoas? Um ex-criminoso pode se reintegrar à sociedade?

Perguntas como estas, nortearam a visita que fizemos à Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (APAC). Uma entidade civil, sem fins lucrativos, que se dedica à recuperação e reintegração social de condenados a penas privativas de liberdade. Na região metropolitana de São Luís, a APAC é instalada no município de Paço do Lumiar.

 

APAC – Ressocialização de presos

#TVImparcial Conheça a APAC, a entidade que se dedica à recuperação de condenados de justiça no Maranhão.

Posted by O Imparcial on Saturday, 11 November 2017

 

Modelo de gestão que mais socializa detentos no Brasil, segundo o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o método está presente em sete unidades no Maranhão: São Luís, Coroatá, Viana, Pedreiras, Timon, Imperatriz e Itapecuru-Mirim. Juntas, as unidades maranhenses atendem a 277 recuperandos – internos de unidades prisionais que solicitaram transferência para as unidades e tiveram parecer favorável.

 

 

Com a filosofia ‘matar o criminoso e salvar o homem’, a instituição é caracterizada por impor uma disciplina rígida, baseada em respeito, ordem, trabalho e o envolvimento da família do sentenciado. Além disso, os recuperandos têm atividades diárias de renovação profissional, como o funcionamento de uma fábrica de calçados, uniforme ou de blocos de concreto e meio-fio.

Na APAC, diferente do sistema dito convencional, os próprios detentos fazem a gestão do “presídio”. Eles cuidam da limpeza, cronograma de atividades e das chaves da cela. E, apesar da desconfiança que o leitor pode ter, a taxa de reincidência é abaixo da meta estipulada de 15%.

 

 

Agora, depois de ler essa matéria, você pode responder: será que ainda é possível acreditar na renovação das pessoas? Um criminoso pode se reintegrar à sociedade?

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