BEM CASADOS

Conheça a história do primeiro casal a se casar pelo metaverso no Brasil

A cerimônia do casamento foi guiada por Leandro Karnal e teve até penetras.

O casamento foi realizado em março deste ano. (Foto: divulgação/ Ana Gamer - Youtube)

A ideia de realizar o casamento no metaverso surgiu antes mesmo do pedido de casamento, em uma conversa pelo telefone, em 2021. Rita Wu, analista de tecnologia, fez a proposta inusitada ao então namorado, André Mertens, de se casarem virtualmente.

De cara a proposta foi aceita e, meses depois, Rita firmou a decisão pedindo a mão de André presencialmente na frente de pessoas próximas ao casal, com direito a um donut de pelúcia fazendo as vezes de aliança.

Após o pedido, os noivos decidiram morar juntos e começaram a planejar a cerimônia. O casório foi consumado em 19 de março deste ano, no metaverso do Decentraland.

Não é necessário nem dizer que foi um assunto que explodiu nas redes sociais, até porque se trata do primeiro casamento do metaverso realizado neste país. Internautas foram a loucura e o assunto rendeu piadas, memes, críticas e elogios ao casamento minimamente incomum.

(Foto: Reprodução/Instagram Rita Wu)

Uma das diferenças existentes entre esse e outros casamentos realizados no metaverso é a ambientação da cerimônia, realizada em local baseado no blockchain, o que permitiu a assinatura digital do contrato de casamento com validade comprovada, sem a necessidade de uma versão física assinada do documento.

Leandro Karnal foi o responsável por guiar a cerimônia, já no ambiente virtual da pista de dança foi cercado de avatares que queriam dançar com ele. O local foi baseado em uma igreja australiana, com mudanças que traziam proximidade com a Igreja da Sé, fazendo com que tudo ficasse a “cara dos noivos”.

Rita está muito feliz de ser a pioneira aqui no Brasil, tanto por já gostar muito e se interessar pelo metaverso, mas também pela experiência que possibilita uma análise em sua área de estudo.

Essa nova forma permite uma maior aproximação entre pessoas distantes geograficamente, além de ser uma ótima alternativa para manter a segurança durante o período de pandemia. A ideia deu tão certo, que ainda nem foi possível contabilizar quantas pessoas participaram do casamento, incluindo penetras.

Devido ao pioneirismo na área, Rita e André contaram uma força-tarefa para que o casamento acontecesse. A empresa Decentraland Foundation fez uma parceria com o casal e adaptou algoritmos para suportar o número de convidados. Ao todo, oito servidores foram disponibilizados e os avatares dos noivos estavam replicados em cada um dos servidores.

Durante a festa comemorativa, o casal participou cada um no seu computador, telas individuais, mas na mesma casa. Os avatares de Rita e André usavam o mesmo look da real, uma adaptação da grife de Fernanda Yamamoto.

O casamento ainda teve marcha nupcial e chuva de brilho nos noivos, após a cerimônia os convidados foram “teletransportados” para uma pista de dança, também virtual.

E no meio de toda a tecnologia do casamento, as lembrancinhas não se distanciaram do esperado, foram: NFTs. Cada convidado resgatou a sua por meio de QR codes espalhados pela festa.

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