DOENÇA ENDÊMICA

Paciente com meningite viral é isolado e monitorado pela SES em São Luís

A Secretaria de Estado da Saúde divulgou a informação nesta quarta-feira (22).

O infectologista detalha que a principal forma de transmissão é por gotícula área. (Foto: Reprodução/Internet)

Nesta quarta-feira (22), foi confirmado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) um caso de meningite viral em São Luís, que está sendo monitorado pelo órgão. O paciente, um aluno do 6º ano do Ensino Fundamenta, segue internado em um hospital privado na capital, em isolamento, e apresenta um quadro clínico estável.

O paciente não teve o nome e nem idade divulgados. A SES ainda informou que esteve hoje (22) na escola junto com equipes para orientar sobre as medidas que devem ser adotadas para evitar o contágio.

O SESI, escola em que o garoto estuda, relatou por meio de uma nota que recebeu, na terça-feira (21), a informação de que o aluno foi diagnosticado com meningite viral e que tomou medidas preventivas e sanitárias para preservar a saúde dos alunos, professores e colaboradores, como suspender as aulas presenciais por 7 dias.

A meningite é uma inflamação das meninges, que são as membranas que envolvem o cérebro. A maioria dos casos são provocados por vírus ou bactérias, mas a doença também pode ser transmitida via fungos.

Vale lembrar que, no Brasil, a meningite é uma doença endêmica. Portanto, é esperado que casos da doença sejam registrados ao longo do ano, possibilitando a ocorrência de possíveis surtos e epidemias. As mais prováveis e mais importantes, de acordo com a saúde pública, são a meningite bacteriana no inverno e a meningite viral durante o verão.

Qual a diferença entre meningite viral e bacteriana?

A meningite viral é a forma mais comum e também mais leve da doença, com sintomas mais brandos, acometendo principalmente crianças e bebês. A maioria dos casos viral são resolvidos sem complicações. A doença, nesse caso, é provocada por vírus e os sintomas são semelhantes ao da gripe, como febre e dor de cabeça, uma diferença significativa é que, nesse caso, a nuca costuma apresentar rigidez.

Já a meningite bacteriana é considerada gravíssima e exige tratamento de urgência, a ausência de tratamento ou tratamento tardio pode causar danos cerebrais e provocar infecção generalizada, levando à morte. Esse tipo de meningite é causado por bactérias, entre elas, as mais comuns são: meningococo, pneumococos e haemophylus.

Sintomas e diagnóstico do meningococo

Os sinais e sintomas iniciais da doença meningocócica podem ser confundidos com outras doenças infecciosas. O paciente também pode apresentar manchas roxas na pele, rigidez na nuca e sensibilidade à luz. 

Após 15 horas, o quadro geralmente evolui para confusão mental, convulsão, sepse e choque, falência múltipla de órgãos e risco de morte. Essa rápida evolução e início abrupto podem levar ao óbito em menos de 24 a 48 horas. 

Dependendo da causa, a meningite pode melhorar com o tempo, com tratamento à base de antibióticos, ou ser fatal.

Devem ficar atentas as pessoas que apresentarem dores locais (costas, nos músculos ou pescoço); no corpo (calafrios, fadiga, febre, letargia, mal-estar, perda de apetite ou tremor); no aparelho gastrointestinal: náusea ou vômito;  na pele: erupções avermelhadas ou manchas vermelhas; também é comum o enfermo ter alimentação insuficiente, confusão mental, sensibilidade a barulhos altos, irritabilidade, respiração acelerada, sonolência ou taquicardia.

Medidas de prevenção

Por ser uma doença que pode ser causada por diferentes agentes infecciosos, para alguns destes existem medidas de prevenção primária, como vacinas e quimioprofilaxia (uso de antibiótico). A vacinação ainda é considerada a forma mais eficaz na prevenção.

No enfrentamento de um surto de doença meningocócica, a vacinação de bloqueio está indicada a partir de decisão conjunta das três esferas de gestão.

A estratégia de vacinação é definida considerando a análise epidemiológica, as características da população e a área geográfica de ocorrência dos casos.

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