SAÚDE

Recomendações para combater o mosquito da dengue no período de férias

Órgãos de saúde pedem para a população continuar, de forma permanente, com o combate ao mosquito. Em 2018, estado teve nove casos de dengue graves confirmados

Foto: Reprodução

O período do verão é o mais propício à proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças, como dengue, zika e chikungunya por causa das chuvas, e, consequentemente, é a época de maior risco de infecção por essas doenças. A recomendação é não descuidar nenhum dia do ano e manter todas as posturas possíveis em ação para prevenir focos em qualquer época do ano. Nessas férias, para quem vai viajar, principalmente a recomendação é tomar medidas preventivas para evitar a proliferação do mosquito.

A combinação do calor com chuvas favorece ao aumento da proliferação do mosquito e, consequentemente, do risco de infecção por essas doenças. É importante verificar espaços dentro e fora de casa para eliminar todo e qualquer recipiente que possa acumular água e se transformar em criadouros do mosquito, como vasos de plantas, baldes e garrafas vazias.

Quando o foco do mosquito Aedes Aegypti é detectado e não pode ser eliminado pelos moradores ou pela população, como em terrenos baldios ou lixos acumulados na rua, a Secretaria Municipal de Saúde deve ser acionada para remover os possíveis focos/criadouros”.

Recentemente a Prefeitura de São Luís procedeu ações de limpeza e recolhimento de pneus, resíduos sólidos, mas a população também tem que fazer a sua parte.  “É um trabalho que executamos com muita diligência como parte de nossas ações preventivas no combate ao Aedes aegypti. Sabemos que pneus velhos são considerados um dos maiores criadouros do inseto quando jogado em meio onde possa acumular água, tornando-se potencialmente capaz de promover a proliferação do mosquito e, consequentemente, as doenças transmitidas por ele. Por isso, nossa vigilância nesse sentido é permanente”, afirmou Lula Fylho,  secretário municipal de Saúde.

No mais recente Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa), divulgado em dezembro passado, o  Maranhão possuía 117 cidades em situação de alerta ou risco de surto de dengue, zika e chikungunya, No estado, a maior parte dos criadouros foi encontrada em depósito de água contabilizando 1.177, seguida de depósitos domiciliares com 317 e lixo contendo 147.

Em contrapartida, segundo Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde,  o Maranhão teve redução de 70,61% no número de casos registrados de 7.037, em 2017, para  2.069, em 2018. Houve redução também nos casos de chikungunya e Zika, respectivamente 89,46% e 71,19%.

Em São Luís, a redução foi de 47,07% para dengue, 66,39% para chikungunya e 53,54% para Zika. Em 2018, de acordo com a Secretaria de Estado da Saúde, o estado teve nove casos de dengue graves confirmados, 33 de dengue com sinais de alarme e quatro óbitos confirmados em decorrência da doença. Comparado com o mesmo período de 2007, a redução foi de 35,71% nos casos graves.

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