POLÍTICA

Flávio Dino contraria governadores que pedem o fim da estabilidade para servidores

“Problema do Brasil é a falta de crescimento econômico, que arrasou com as finanças públicas. Tirar estabilidade dos servidores não vai resolver o problema”, disse o governador do Maranhão

O governador Flávio Dino (PCdoB) usou o tuíter para se posicionar contrário a proposta dos governadores que pediram para o presidente eleito Jair Bolsonaro o fim da estabilidade no serviço público.

“Esclareço que não me incluo nesse conjunto. Problema do Brasil é a falta de crescimento econômico, que arrasou com as finanças públicas. Tirar estabilidade dos servidores não vai resolver o problema”, tuitou.

Na última semana, em encontro realizado em Brasília, governadores eleitos de 19 estados entregarem uma carta a Jair Bolsonaro, solicitando entre outras coisas a flexibilização dos critérios que regem a estabilidade dos servidores públicos.

O documento, intitulado “Cartas dos Governadores”, que cita a flexibilização da estabilidade dos servidores públicos, apresenta alguns pontos que devem ser considerados prioridades para o novo governo, como a reforma da Previdência e tributária, além da alteração da Constituição para que os estados possam explorar concessões portuárias, de infraestrutura aeroportuária e serviços de energia elétrica.

Único presente dos nove estados do Nordeste na reunião, o governador reeleito do Piauí, Wellington Dias (PT) se apresentou como representante do Fórum de Governadores do Nordeste e adiantou que o grupo quer conversar com Bolsonaro para tratar de uma agenda comum da região; essa nova reunião deve acontecer na próxima quarta-feira (21).

Segundo Dias, o principal ponto da agenda da região é a segurança pública. De acordo com o governador do Piauí mais de 40% dos homicídios no país são registrados no Nordeste. “É uma situação muito grave para o país e para a nossa região.”

O petista afirmou também que os governadores têm propostas para combater o desemprego e promover o crescimento da economia, a partir de uma política industrial focada no desenvolvimento regional. A questão hídrica também está entre as prioridades.

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