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O vo­to con­tra as de­si­gual­da­des

O eleitor tem apenas uma semana para pensar no rumo que deseja para o Brasil a partir de 2019

Foto: Reprodução

Na semana decisiva para a eleição presidencial do próximo domingo, o protagonismo da campanha não saiu de confronto direto entre os candidatos Jair Bolsonaro e Fernando Haddad. Simplesmente porque não ocorreu, nem vai ocorrer. Como Jair vem aparecendo nas pesquisas com folgada vantagem sobre o petista Haddad, ele prefere ignorar a importância de discussão em mídias televisivas. Sobrou a tensão nunca antes registrada numa campanha. São as forças do conservadorismo da direita engajada na campanha de Bolsonaro, contra as de esquerda, na defesa de Fernando Haddad.

O eleitor tem apenas uma semana para pensar no rumo que deseja para o Brasil a partir de 2019. Mais do que nunca, o que está em jogo nesta eleição é o projeto político que queremos para o Brasil. É o futuro dos trabalhadores, da sociedade, da democracia, da economia, da geração de emprego, do respeito aos conquistados e à retomada do desenvolvimento. Tudo isso com respeito à Constituição e ao estado democrático, única ferramenta capaz de unir a nação brasileira. Assim, o voto não é para beneficiar os ricos. É para quebrar as desigualdades e as injustiças sociais.

Num país com tamanho fosso social entre ricos e pobres, é impossível imaginar que as propostas que interessam aos banqueiros milionários e donos do agronegócio, por exemplo, sejam as mesmas voltadas para os pobres do Bolsa Família. Impossível tais desigualdades sociais serem defendidas na urna pelas mesmas vozes no Legislativo e no Executivo. Como todos sabem, Bolsonaro e Haddad estão nos extremos nessa batalha pelo voto e pelo poder. O Maranhão tenta se livrar do vergonhoso título de campeão nacional de pobreza. É, portanto, o momento de fazer valer o poder do voto para mudar essa tragédia social.

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