HÁ 4 ANOS

No MA, 44% dos candidatos têm curso superior; entre eleitores, só 2,75%

A realidade educacional dos candidatos é totalmente oposta da escolaridade dos eleitores maranhenses.

Reprodução

A educação é uma das pautas mais recorrentes de candidatos a eleições. De vereador ao senado federal, passando por prefeitos, governadores e candidatos à presidência. Um dado interessante é que no Maranhão, a maioria dos candidatos nas eleições de 2014 tem instrução educacional. Soma-se 44,47% o número de candidatos com ensino superior completo, já os que possuem o ensino médio completo preenche o universo de 35,42%, tem ainda 9,5% de candidatos com ensino superior incompleto.

Os empresários são os que mais apostam na política, com 9,39%, seguido de advogados com 5,59% e logo atrás os administradores de empresas somam 5,52%. É verdade que só com educação se pode melhorar uma cidade, estado e até mesmo o Brasil. Mas a realidade educacional dos candidatos é totalmente oposta da escolaridade dos eleitores maranhenses. A esmagadora maioria dos eleitores do Maranhão não completaram o ensino médio. É preocupante.

Segundo os dados do Tribunal Superior Eleitoral, no ano de 2014, o número de eleitores analfabetos era de mais de meio milhão de eleitores. Ou seja, pouco mais de 13% do eleitorado. Os que declararam não possuir o ensino fundamental completo é de 28,36%, sem o ensino médio completo, soma-se mais 14,71% dos eleitores maranhenses. Semi-analfabetos, ou seja, quem lê e escreve o TSE informou que 20,35% se enquadram nesta condição. Apenas 2,79% do eleitor do Maranhão possui ensino superior completo. Diferente dos quase 50% de candidatos com diploma de terceiro grau.

A eleição de 2018 tem que ser de reflexão para que o número de mais de 75% de eleitores com pouca instrução seja uma realidade decrescente.

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