OPINIÃO

80 parlamentares trocam de partido no Maranhão

O troca-troca de legendas, no último dia da “janela partidária” em que deputados e senadores poderiam pular de uma partido para outro sem risco de perder o mandato por infidelidade, correu frouxa e descontrolada

Foto: Reprodução

Enquanto o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva resistia, sexta-feira, à ordem de prisão do juiz Sérgio Moro, que o inviabiliza como candidato presidencial em outubro, fora daquele rebuliço petista, dentro dos partidos, ocorreu uma verdadeira avalanche. O troca-troca de legendas, no último dia da “janela partidária” em que deputados e senadores poderiam pular de uma partido para outro sem risco de perder o mandato por infidelidade, correu frouxa e descontrolada. Era um autêntico salve-se quem puder.

Com a primeira campanha nos novos moldes financeiros, sem financiamento empresarial, em torno de 80 parlamentares buscaram acomodação em outra legenda. Ou se mudaram para aumentar o dinheiro público dos partidos que adotaram, ou para se adaptar às circunstâncias políticas regionais, onde buscam a renovação do mandato. Foi um dia de reboliço frenético. Desde quando a “janela” se abriu em oito de março, o troca-troca, o trânsito das mudanças chegou a congestionar, desmanchando a composição dos partidos.

No Maranhão, o PMDB perdeu o deputado federal Alberto Filho, para o PP, e ganhou Victor Mendes, do PV. Já Waldir Maranhão se mudou para o PSDB, e Luana Costa trocou o PSB pelo PSC. José Reinaldo está no PSDB. Dentro da Assembleia Legislativa do Maranhão, também a onda sacudiu o tamanho das bancadas. Os deputados Wellington do Curso e Alexandre Almeida ingressaram no PSDB, enquanto Sousa Neto trocou o Pros pelo PRP do sogro, Ricardo Murad. Mas são aproximadamente 17 entre parlamentares e lideranças de peso que entraram na brincadeira do pula-pula, de uma legenda para outra.

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