CASO JULIANA

Criança realiza exames de corpo de delito; família diz que ela passa bem

Laudo oficial dos exames ainda será divulgado. De acordo com a família, Juliana teria sofrido leves escoriações na pele. Investigação corre em sigilo

Foto: Honório Moreira/OImp/D.A Press.


 Honório Moreira/OImp/D.A Press

Delegada Karla Simone Saraiva, titular da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA)

A menina Juliana, desaparecida na manhã de ontem, após ser encontrada no início da noite no bairro do Cohabiano, foi encaminhada para a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) localizada no Centro de São Luís, para realizar exames de corpo de delito e psicossocial.  

De acordo com a titular da DPCA, a delegada Karla Simone Saraiva, o caso requer um tempo para a divulgação do laudo oficial dos exames. No entanto, o resultado pode ser informado ainda na tarde de hoje. 

Segundo relato da tia criança, Ciany Moura, Juliana teria ido comprar galeto, quando foi abordada por um indivíduo que se utilizou de informações falsas de que o pai dela teria dívidas com o suspeito e que precisava entregar alguns documentos por meio da garota. Juliana então suspeitou da atitude e se negou a acompanhá-lo. Foi quando o homem então teria utilizado de força física para imobilizá-la e levá-la até um matagal onde ficaram por algumas horas”.

Foto: Honório Moreira/OImp/D.A Press.


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Bicicleta em que a criança estava no momento em que desapareceu

Ainda de acordo com Ciany, Juliana passa bem. “Ela foi internada no hospital Materno Infantil onde recebeu todos os cuidados médicos. Juliana hoje está bem, está tranquila e não apresenta nenhum sinal de agressão física grave. Fisicamente, ela teria sofrido algumas escoriações na pele causadas pelo matagal enquanto tentava fugir.

A delegada Karla Simone informou que o inquérito está tramitando na DPCA, porém as investigações estão sendo realizadas pela Superintendência da capital. O suspeito até o momento não foi identificado.

Investigação

As investigações do caso correm em sigilo. A Secretária de Segurança Pública (SSP), por meio da Superintendência de Polícia Civil da capital, informou que o suspeito já está sendo investigado e que ele poderá ser preso ainda hoje.

Violência cometida contra crianças

Em São Luís, a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente registrou no ano passado 368 inquéritos.

As ocorrências mais comuns são estupro, 265 casos registrados, na maioria das vezes o agressor e alguém próximo da vítima e maus-tratos com 50 casos registrados, porém a DPCA informou que o número de maus tratos sofridos por crianças é bem maior, já que muitos sofrem e não tem condições de fazer o registro.
 

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