Uma força da natureza

Documentário sobre a vida de Maria Bethânia chega aos cinemas em setembro

Documentário “Ninguém sabe quem sou”, dirigido por Carlos Jardim, revela Maria Bethânia de corpo inteiro.

Filme sobre a vida da artista está em Cartaz. (Foto: Reprodução/Internet)

A fragilidade física que aparenta se transmuta e a faz tornar uma persona gigante quando ocupa um palco. É isso também o que passa para o espectador, a mais icônica intérprete da música popular brasileira em Ninguém sabe quem sou eu (Bethânia agora sabe), filme de Carlos Jardim, em cartaz no Cine Cultura (Liberty Mall/Setor Comercial Norte) e Espaço Itaú de Cinema/Casa Park).

O documentário tem por base livro homônimo, do diretor de jornalismo da Globo News —, mas antes de tudo fã incondicional da cantora — lançado recentemente, pela editora Máquina de Livros.

Não por acaso, a película traz uma narrativa marcada pela informalidade, a partir de uma longa conversa entre o criador e a criatura. Chama a atenção também imagens — algumas delas raras — de shows e momentos da trajetória da Abelha Rainha, obtidas junto à TV Globo e a TV Bahia.

Jardim, obviamente, buscou dar relevância em Ninguém sabe quem sou eu à Bethânia artista, ao destacar a relação que ela mantém com a música e, mais especificamente, com o palco, o qual considera um altar sagrado, “onde me mostro por inteira”.

Ao diretor do filme, a cantora deixou claro que é exigente e rigorosa com ela e seus companheiros de trabalho, “para que me sinta tecnicamente pronta na hora de subir ao palco”.

Fernanda Montenegro, a grande dama do teatro brasileiro, se faz presente no documentário em diferentes momentos.

Num deles é enfática ao ressaltar sua admiração pela estrela da MPB: “Maria Bethânia ultrapassa as divisões maniqueístas dos manipuladores da opinião pública para ocupar este lugar muito especial, só reservado aos mitos. Bethânia, deusa, guerreira, inconfundível”.

Já Bethânia estende seu tapete de elogios a personagens das artes do país, que considera importantes para o desenvolvimento de sua carreira, como o irmão Caetano Veloso, Chico Buarque, Clarice Lispector, Fauzi Arap; e demonstra carinho especial pela a mãe, Dona Canô, o pai Zeca e a yalorixá Mãe Menininha do Gantois; e fala da devoção por Nossa Senhora.

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