O Tribunal do Júri da 1ª Vara de Imperatriz condenou a 25 anos de prisão, na última terça-feira (17), Wanderson Salazar da Silva, de 33 anos, pelo estupro e assassinato da feirante Maria Madalena Silva, de 57 anos. O julgamento durou até à noite, ouvindo testemunhas, a defesa do réu e o Ministério Público.

O crime ocorreu em 1º de abril de 2013, na casa onde a vítima morava, no bairro Juçara, em Imperatriz. Wanderson morou e trabalhou na cidade durante seis meses antes do crime, num quarto cedido por Maria nos fundos da casa. Ele é sobrinho de um ex-companheiro da mulher e era tratado como parente chegado da família.

De acordo com as investigações, Wanderson matou a vítima para esconder a violência sexual contra Maria Madalena. No dia do crime, após chegar alcoolizado de uma festa, ele foi até o quarto da mulher, onde cometeu o estupro e a matou por estrangulamento.

O autor do crime ainda foi normalmente ao trabalho no dia seguinte, e conversou com o filho da vítima como se nada tivesse acontecido.

Julgamento

No exame cadavérico foram identificadas, no pescoço de Maria Madalena, marcas semelhantes aos anéis que Wanderson usava, e um preservativo usado com esperma.

O exame de DNA realizado durante a investigação constatou que o material encontrado é o mesmo do perfil genético do acusado. O laudo pericial também constatou a violência sexual no corpo da vítima.

Wanderson Salazar foi condenado a 19 anos de reclusão por homicídio qualificado, e mais 6 por estupro. A pena será cumprida em regime fechado. A juíza Edilza Lopes Viégas, da 1ª Vara Criminal de Imperatriz, deu a sentença.