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Retorno total das escolas municipais podem não acontecer em fevereiro

Algumas escolas precisam de grandes reformas, que podem durar “até seis meses”.

Os recursos devem ser destinados a despesas de custeio, a exemplo de remuneração e aperfeiçoamento de profissionais da educação e compra de material didático.(Foto: Divulgação)

O Sindicato dos Professores da Rede Municipal de São Luis de Educação (SindEducação) contestou o anúncio do prefeito Eduardo Braide (Podemos) nesta terça-feira, 4, de que todas as escolas retomarão as atividades no dia 1º de fevereiro.

Regina Bordalo, presidente da entidade, garantiu que nas fiscalizações feitas pelo sindicato, algumas escolas precisam de grandes reformas, que podem durar “até seis meses”.

Braide também prometeu que todas as 260 escolas da Rede Municipal de Educação voltarão a funcionar presencialmente no dia 1º de fevereiro. Segundo ele, a prefeitura vem reformando as escolas.

O SindEducação não acredita nessa possibilidade. Regina Bordalo disse que além das questões estruturais, a gestão de Eduardo Braide não abordou a questão do planejamento do ensino, que é necessário para organizar um plano de ação para reduzir as perdas que sofreram os alunos da rede municipal após dois anos de pandemia com aulas presenciais suspensas.

O SindEducação afirmou ainda que é necessária uma pesquisa para mostrar o déficit de professores na rede municipal. Segundo a presidente da entidade, os 78 professores convocados pelo prefeito Braide para formar o corpo docente não devem ser suficientes e que o município precisa expor como ficam a questão dos contratos que estavam em sala de aula.

Em relação ao abono salarial, Bordalo exige transparência na aplicação dos recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) com a prestação de contas dos valores recebidos e aplicados.

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