Doenças Respiratórias

Casos de gripe crescem nas unidades hospitalares do Maranhão

O Maranhão está buscando reforçar a mobilização e orientação aos municípios sobre a sazonalidade da Influenza.

O vírus H3N2 provoca os típicos sintomas de gripe, como dor de cabeça, febre, dor de cabeça e congestão nasal. (Foto: Divulgação)

Notificações de síndromes gripais

Há mais de uma semana um ataque hacker no sistema de informação do Ministério da Saúde afetou o monitoramento de dados sobre a incidência de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave), e as notificações de casos de influenza, por isso, os estados acompanham os dados que são informados pelo Ministério da Saúde.

“A SES vem trabalhando no monitoramento e acompanhando junto ao ministério todas as informações que vem sendo repassadas. A gente tem essa fragilidade nos dados, mas fazemos um acompanhamento através dos núcleos hospitalares mais próximos às unidades pra identificar e fazer o termômetro do aumento e diminuição do número de casos”, disse Tayara.

A população também deve fazer a sua parte e ficar atenta às orientações quanto as etiquetas respiratórias. A SES recomenda evitar aglomerações e ter outros cuidados básicos de higiene.

“Sabemos que é um período de festividades, mas também devemos ficar atentos aos cuidados que deveremos ter. O uso das máscaras é essencial, a lavagem das mãos, uso de álcool em gel, evitar aglomeração, são alguns dos cuidados que a gente deverá manter”, reforçou  a superintendente.

Especialistas cogitam que esse surto pode ser em consequência da cobertura vacinal contra a influenza que não foi atingida. O coordenador do grupo que monitora os dados de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) e publica o Boletim InfoGripe na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Marcelo Gomes explica que a baixa vacinação contra a gripe neste ano pode ter contribuído para a epidemia atual.

O pesquisador reconhece que a vacina disponível neste momento perde eficácia contra a cepa Darwin, mas acredita que ela poderia ter deixado a população menos suscetível à transmissão. O Maranhão teve uma cobertura de 81% na vacinação contra a influenza, nos 217 municípios do Maranhão, o que não atingiu a meta dada pelo Ministério da Saúde.

“Com isso, a gente vem reforçando junto aos municípios para fazer a busca ativa dessa população que ainda não tomou a  vacina. Essa população deve ir o posto de saúde para buscar essa imunização”, orientou Tayara Pereira.

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