20 de novembro

6 filmes, livros e séries sobre a importância do Dia da Consciência Negra

História, cultura e luta: produções do entretenimento apostam na força negra e auxiliam na compreensão de temas fundamentais, como o racismo.

Imagem: reprodução/YouTube

Com a chegada do Dia da Consciência Negra deste ano, comemorado em 20 de novembro, os brasileiros têm uma importante chance de refletir e aprender um pouco mais sobre a data. Produções culturais recentes podem ajudar a ilustrar melhor o tema e levantar o debate sobre o racismo na sociedade em diferentes formatos. Levantamos então uma lista com livros, filmes e séries que abordam o preconceito racial e a cultura negra e valem a pena serem lidos e vistos. 

“A cultura é um mecanismo fundamental para abrir mentes, coração, e passar toda nossa história e ancestralidade. E hoje tem muitas formas de fazer isso, seja pelas redes sociais, ou os diversos meios de streaming”, explica ao Correio Geovanny Silva, coordenador do Movimento Negro Unificado do Distrito Federal. 

O especialista lembra que a data (implementada pela lei nº 12 519, de 10 de novembro de 2011) remete à morte de Zumbi dos Palmares, um homem negro que nasceu livre ainda em 1655, mas que foi escravizado aos seis anos de idade e lutou pelo fim da escravidão no Brasil — que só ocorreu em 13 de maio de 1888.

“Este 13 de maio (de 1888) é um dia simbólico sim, mas não no sentido de felicidade ou comemoração. Digo isso, porque no dia seguinte os negros deste país não tinham para onde ir ou o que fazer. Tivemos um processo muito forte de descriminação ao longo da história. Então vendo esse formato da data, o movimento começa a propagar o dia 20 de novembro, com a morte de Zumbi dos Palmares, como uma forma de mostrar uma história de luta, por mais direitos, para simbolizar de fato toda a história e cultura negra ser muito rica”, diz Silva. 

Nó na garganta, de Mirna Pinsky (livro) 

Em 2019, a paulista Mirna Pinsky apresentou o trabalho Nó na garganta, que explora uma perspectiva especialmente cruel do racismo: o sofrido por uma criança. Nas páginas da obra, o público conhece Tânia, uma garota de 10 anos, que está descobrindo a vida em uma nova cidade. Como se todas as angústias da pré-adolescência não fossem o suficiente, Tânia começa a entender como a sociedade lhe impugna valores por conta da cor de sua pele e, especialmente, aprende a lutar contra este preconceito. 

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