MÚSICA

O Acidente aéreo que matou os ‘Mamonas Assassinas’ completa 25 anos

Em 1996 o grupo se despedia e comovia o país inteiro.

Foto: Reprodução

Há exatos 25 anos atrás, uma banda fazia uma despedida jovial e deixava um vazio no coração de milhares de fãs. Nesta mesma data em 1996, o jatinho que transportava os Mamonas Assassinas se chocou contra a Serra da Cantareira em São Paulo, que matou os cinco integrantes do grupo (Dinho, os irmãos Samuel e Sérgio, Júlio e Bento), além do ajudante de palco, um segurança, o piloto e o copiloto da aeronave.

A tragédia causou uma comoção nacional e muitas pessoas prestaram homenagens, que foram promovidas em muitas cidades brasileiras ao grupo, que fazia uma enorme euforia onde passava. Na época, a banda que estava vivendo o auge do seu sucesso com a gravação do seu único disco, que foi lançado a menos de ano antes de ocorrer o trágico acidente. Suas músicas tinham um jeito único com letras irreverentes, engraçadas e que misturando vários gêneros, que iam do forró a música portuguesa, o que os tornou um fenômeno que conseguia agradar todas as faixas etárias.

No Brasil, existiram pouquíssimas bandas que conseguiram juntar todas as gerações da mesma maneira que os Mamonas. O bom humor deles e suas letras se tornaram ‘chicletes’, indo parar na cabeça de todas as pessoas: adultos, idosos, adolescentes e crianças (que mal sabiam do duplo sentido do que eles cantavam), até mesmo de quem não gostava. Atualmente, todo segmento musical é levado muito a sério e isso se torna grande parte das músicas um pouco chatas, os próprios Mamonas, antes de se entregarem a uma linha mais cômica, tentaram ser sérios como as outras bandas. Mas para a sorte de todos, eles mudaram de ideia. Mesmo passando o tempo, suas canções conseguiram ultrapassar diversas décadas, marcando fortemente a forma de fazer música, transformando-se em atemporais e sendo conhecidas até os dias de hoje.

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