EM SÃO LUÍS

Bancas de revista são remanejadas após operação da Blitz Urbana

De acordo com a prefeitura de São Luís, a instalação das bancas era irregular, por terem sido construídas sobre um canteiro da Avenida do Vale

Foto: Divulgação DPE

Na manhã desta quinta-feira (15), uma operação da Blitz Urbana da Prefeitura Municipal deu um prazo de cinco minutos para que os proprietários de bancas de revistas instalados na Avenida do Vale, no bairro do Renascença, saíssem do local onde estão há mais de 18 anos. A operação foi coordenada pela Promotoria de Controle Externo de Combate à Violência Policial.

“Amanhã não sei o que vou comer”, afirmou Mariluce da Silva Aires, proprietária de uma das bancas de revista remanejadas em meio a operação. Vale ressaltar que a retirada dessas bancas ocorreu em meio a pandemia de covid-19.

De acordo com o promotor  Cláudio Guimarães, a retirada das bancas é uma decisão administrativa, a prefeitura de São Luís acatou um pedido do Ministério Público do Maranhão.  Além disso, de acordo com a prefeitura de São Luís, a instalação das bancas era irregular, por terem sido construídas sobre um canteiro de avenida, o que dificulta tráfego de pedestre no local.

Segundo a secretária municipal de Comunicação Social, Conceição Castro, a Prefeitura estava acompanhando uma ação do MP e que já havia se prontificado a ceder aos donos das bancas um novo local, ao lado do Monumental (anexo do Tropical Shopping Center). Nesse local os empreendedores poderiam permanecer de forma definitiva.

O defensor público Jean Carlos Pereira do Núcleo de Direitos Humanos da Defensoria Pública do Estado afirmou que  os empreendimentos serão transferidos para um local provisório ao lado do Mc Donalds. “A instalação definitiva dessas bancas será feita no estacionamento em frente shopping Monumental, que é um área pública”, disse Jean Carlos. A decisão foi um acordo entre a SMMT, Blitz Urbana, Vara de direitos difusos coletivos, Promotoria do Meio ambiente do controle externo da atividade policial e as proprietárias das bancas.

A redação é de O imparcial online entrou em contato com o Ministério Público do Maranhão e não obteve retorno até o encerramento da matéria.

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