POLÍTICA

Ex-assessor de Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz é preso em Atibaia

Fabrício é investigado pela prática de rachadinha na Alerj e deve ser levado para o Rio de Janeiro

Foto: Reprodução JN

Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador e filho do presidente Jair Bolsonaro Flavio Bolsonaro (PSL-RJ), foi preso pela Polícia Civil na manhã desta quinta-feira (18/6). Segundo a Rede Globo, o policial militar aposentado estava num sítio em Atibaia (SP) de propriedade de um advogado do senador e deve ser levado para o Rio de Janeiro ainda nesta quinta.

O Departamento de Operações Policiais Estratégicas (Dope) da Polícia Civil de São Paulo apoia agentes do Grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público de São Paulo no cumprimento do mandados de prisão e de busca e apreensão em Atibaia.
A Operação Anjo cumpre ainda outras medidas cautelares autorizadas pela Justiça relacionadas ao inquérito. Segundo o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), a Justiça também decretou medidas cautelares — que incluem busca apreensão, afastamento da função pública, o comparecimento mensal em Juízo e a proibição de contato com testemunhas — contra outros suspeitos de participação no esquema. São eles:

  • Servidor da Alerj Matheus Azeredo Coutinho;
  • Ex-funcionários da casa legislativa Luiza Paes Souza:
  • Alessandra Esteve Marins,ligada ao gabinete do senador Flávio Bolsonaro;
  • Advogado Luis Gustavo Botto Maia.

A prisão de Queiroz, expedida pela Justiça do Rio, faz parte da investigação da polícia carioca sobre um esquema de “rachadinha” — quando funcionários são coagidos a devolver parte do salário — na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). O filho de Bolsonaro foi deputado estadual de fevereiro de 2003 a janeiro de 2019.
Segundo o processo, o antigo Conselho de Atividades Financeiras (Coaf) aponta que Queiroz teria movimentado R$ 1,2 milhão de forma atípica em sua conta. Em abril de 2019, a Justiça do Rio de Janeiro determinou a quebra do sigilo fiscal e bancário de Queiroz, do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), e de outras 84 pessoas e nove empresas entre 2007 e 2018.

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