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Dia das Mães: preconceito e desafios da maternidade jovem

Duas mães jovens relatam suas experiências com a maternidade. Desafios, emoções e aprendizados fizeram parte dessas lindas e difíceis jornadas

Alyne Braga só descobriu que estava grávida aos 5 meses de gestação.”Quando soube da gravidez, eu tive a sensação de ter saído do meu corpo por um instante”, lembra a maquiadora de 21 anos, atualmente no 8º mês de gestação.

A maquiadora Alyne Braga, de 21 anos, vai ser mãe pela primeira vez (Foto: arquivo pessoal)

A barriga cresceu pouco por ausência de sintomas da gestação e histórico de problemas uterinos e disfarçou a existência da sua filha, Marcela. “Comecei a sentir dor na parte inferior da barriga, mas pensei que estava relacionada a problemas no útero.  Fui fazer um exame específico pro caso, mas acabou em uma ultrassonografia, e a notícia de que eu estava grávida. Foi um misto de emoções muito grande. A médica, que já me conhecia, se emocionou junto comigo”, relatou a futura mamãe.

Desafios, medos e preconceito

Marcela chega em breve. Foto: Arquivo pessoal

Pela pouca idade e falta de experiência, Alyne revelou medos em relação à gravidez e o apoio incondicional da mãe, Márcia Braga. “Minha mãe sempre foi minha grande amiga, hoje mais do que nunca ela demonstra isso”, revelou a mãe de Marcela, cujo nome significa “pequena guerreira”.

Segundo Alyne, a gestação em si tem sido muito tranquila. A dificuldade é controlar a ansiedade, os medos,  e filtrar tudo que se ouve, incluindo o preconceito.

Apesar do desafio que é a maternidade, Alyne destacou como a existência da filha, em pouco tempo, a transformou em uma mulher forte. “Aprendo todo dia a criar um vínculo com um ser humano que ainda nem cruzei o olhar. Consigo amar e tudo que eu penso é só pelo bem dela”, relatou emocionada a maquiadora.

Trajetória parecida com a de Alyne, viveu a psicoterapeuta Celiane Cabral, hoje com 45 anos. Ela teve seu primeiro filho aos 19 anos. “A primeira experiência foi de muitas descobertas de muitos porquês”, relatou sobre seu primogênito Jorge Felipe, hoje com 26 anos.

Psicoterapeuta Celiane Cabral e a pequena Letícia (Foto: Arquivo pessoal)

Entre o vai e vem da vida e após os 20 anos, a pequena Letícia chegou para aumentar a família e completar a vida da família de Celiane. “A segunda continuamos fazendo o melhor que podemos porém a principal diferença foi trocar os porquês pelos para que? Os filhos são nossos leais espelhos”, detalha.

Jorge Felipe e Letícia. Foto: Arquivo pessoal

Aprendizado de mãe…

Até aqui aprendi que sou capaz de amar incondicionalmente aprendi a usar melhor as minhas emoções como raiva tristeza alegria e medo.

Preconceito?

Preconceito talvez não, mas julgamentos sim. Pois os outros sempre acham que criariam seus filhos melhor que você”, desabafa a mãe.

Conselho

“Mamães , aproveitem para aprender com as crianças, elas não guardam rancores, não vivem no passado e nem no futuro. Sabem aproveitar o que tem de melhor que é o presente”, reforça Celiane.

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