SEGURANÇA PÚBLICA

Maranhão tem menos latrocínio que Piauí, Pará e Tocantins

A queda no número de crimes foi resultado de trabalhos de reestruturação do sistema de segurança pública no estado, formalizado no início de 2015

Foto: Reprodução

Entre os anos de 2015 e 2016, o Maranhão reduziu 4,1% a incidência de crimes de latrocínio (roubo seguido de morte), ficando à frente das regiões com as quais faz fronteira. No Piauí, a criminalidade teve aumento de 4,0%. No Pará e Tocantins os números saltaram para 16,4% e 73,0%, respectivamente. Os dados são das Secretarias de Segurança Pública, IBGE e Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

O Maranhão é um dos poucos estados que segue a contramão nos dados divulgados pelo Anuário Brasileiro de Segurança Pública, na última segunda-feira, dia 30. Os comparativos 2015/2016 sobre índices de violência no Brasil apontaram que, de um ano para o outro, crimes de latrocínio cresceram 11,5%, em média, no país.

Especialistas apontam crise econômica, redução de programas de segurança e policiamento como possíveis causas do aumento da criminalidade. Mas, diante do crítico cenário, o Maranhão reforçou a queda que já vinha apresentando nos últimos anos em crimes de latrocínio.

Em fevereiro deste ano, publicamos balanço sobre crimes ocorridos no primeiro mês de 2017 na Grande São Luís. Em janeiro, não havia sido registrada nenhuma ocorrência de latrocínio na região. A queda no número de crimes foi resultado de trabalhos de reestruturação do sistema de segurança pública no estado, formalizado no início de 2015.

Latrocínio

O crime de latrocínio se configura quando, para consumar o roubo, a violência empregada pelo agente causa morte da vítima. Considerado crime hediondo, a ele cabe a maior pena privativa de liberdade prevista na Constituição brasileira, reclusão de 20 a 30 anos.

 

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