Cultura

Israel Costa e Ari Sousa apresentam show no teatro O Imparcial

Divulgando os discos “Navegar” e “O Cerco”, lançados este ano, os artistas darão uma amostra do que a cidade tem de melhor no nicho da música autoral

Ari Sousa (esquerda) e Israel Costa (direita).

Ari Sousa (esquerda) e Israel Costa (direita).

A efervescência do cenário musical autoral ludovicense traduzida nas vozes de Israel Costa e Ari Sousa promete cativar o público do teatro O Imparcial, localizado na Rua Assis Chateaubriand S/N, no Renascença II, neste sábado (19), a partir das 19h. Os cantores, que recentemente lançaram seus novos trabalhos – “Navegar”, de Israel, e “O Cerco”, de Ari –, darão um aperitivo de um repertório cheio dos mais magníficos sons, poesias e experiências vividas.

A ideia de realizar a parceria surgiu a partir da vontade de Israel Costa de fomentar a cena autoral. “Alguns músicos meus começaram a tocar com Ari, e a gente acabou se conhecendo. Eu escutei ‘O Cerco’, logo de cara me apaixonei, achei um EP muito bonito. Foi aí que eu tive a ideia de chamar ele”, conta Israel.

A expectativa de Ari em relação ao show, conta o artista, é grande. “Vai ser o primeiro show de produção própria. [A expectativa] é que a galera curta as músicas”, comenta. Israel completa: “A gente espera que a casa esteja cheia, que os amigos compareçam”.

Acompanham Israel, no show, Mateus Paiva na guitarra, Matheus Pinheiro no Teclado, e Victor Costa na bateria. Já Ari conta com participação do guitarrista Carlos All e do baixista Rafael Santos, além do tecladista Matheus Pinheiro.

Os ingressos custam R$ 20,00 (com direito a meia entrada), e podem ser adquiridos com os próprios artistas, ou na bilheteria do Teatro O Imparcial.

De Ari a Israel

Ari Sousa e Israel Costa são vetores de um processo que vem ganhando corpo no Maranhão. Trata-se do inegável fortalecimento do cenário autoral do estado. Os dois abordam, em suas composições, a simplicidade e efemeridade das coisas da vida e dos sentimentos mais genuínos do ser humano.

Contador de histórias, Ari tem a habilidade de capturar os acontecimentos mais banais e transformá-los em narrativas emocionantes. É o que o artista fez em “O Cerco”, EP que conta com cinco faixas, lançado há cerca de um mês. “As minhas inspirações são as coisas que me rodeiam. É de histórias que me rodeiam que eu consigo criar as histórias que eu canto”, explica o artista. “O clima do EP é como se a cada faixa você estivesse escutando uma história que está acontecendo perto, mas você não repara”, completa.

No caso de Israel, a música também é uma das formas mais genuínas de expressar o que o artista vê da vida. “Navegar” é retrato disso, e conta um pouco da trajetória que o artista fez durante um mês pelas praias de Pernambuco e Paraíba com amigos. “A cada praia diferente, a cada sal, a cada experiência diferente, a gente compunha uma música”, conta Israel. Ele conta que o disco, que é seu terceiro e possui nove faixas, é um “convite a molhar os pés, sair de casa e descobrir algo diferente”, e que existem “felicidades, tristezas e coisas que não imagina da sua porta pra fora”, diz o músico. “Existem pessoas que precisam te ouvir, e tudo isso é sentimento, tudo isso é verdadeiro. E tudo isso foi transformado em música”, finaliza.

Os dois artistas planejam seguir firmes nas carreiras e trabalhar seus respectivos discos até o final do ano. Para Ari, a expectativa é tocar no Festival BR 135. Já Israel busca realizar um tour pelo Norte e Nordeste também para divulgar “Navegar”. Os artistas podem ser ouvidos em todas as plataformas digitais.

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