POLÍTICA

Lula virá em agosto para o Maranhão

A data da vinda de Lula ao Maranhão e às cidades que ele irá visitar não foram divulgadas e só serão definidas no próximo dia 31 de julho

Reprodução

O ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT) virá ao Maranhão em agosto. A informação foi confirmada pela senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, no último sábado em entrevista a coletiva à imprensa na sede da Federação dos Trabalhadores da Indústria do Estado do Maranhão (Fetiema), no Araçagi. Gleisi Hoffmann veio a São Luís para participar da plenária das mulheres da legenda e do ato de inauguração da nova sede municipal do partido que saiu do Centro para o bairro Renascença.

Segundo a senadora, o ex-presidente Lula, com vistas às eleições de 2018, vai realizar no próximo mês uma caravana que percorrerá todos os estados do Nordeste, e o Maranhão está incluído no roteiro. A data da vinda de Lula ao Maranhão e às cidades que ele irá visitar não foram divulgadas e só serão definidas no próximo dia 31 de julho, quando ocorrerá em São Paulo um encontro com todos os presidentes estaduais do Partido dos Trabalhadores.

Questionada se a sua vinda ao Maranhão teria sido para convidar o governador Flávio Dino a fazer parte da chapa majoritária do PT a vice-presidência da república nas eleições de 2018, Gleisi Hoffmann descartou essa hipótese. “Nós não estamos discutindo ainda a formação de chapa presidencial. Até porque neste primeiro momento nosso objetivo é garantir que o presidente Lula possa disputar as eleições. Esse é o nosso grande desafio. Nossa grande luta. Não tive essa conversa com o governador Flávio Dino a respeito dele ser vice na chapa do Lula. Volto a repetir que o nosso objetivo é fazer com que o presidente Lula tenha garantido esse direito, porque não achamos legítimo de disputar as eleições sem a presença dele”, disse a senadora.

Sobre um plano B para o Partido dos Trabalhadores, caso o ex-presidente Lula fique fora das eleições de 2018, Gleisi Hoffmann afirmou que não existe e que o ex-presidente Lula é o plano A, B e C. “O ex-presidente Lula é o plano A, B e C do partido dos trabalhadores. Nós entendemos que, se o Lula ficar fora da eleição, será mais um golpe. Não vemos razão de impedirem que o maior líder popular da história do Brasil e que tem a maior intenção de votos não possa disputar a eleição para a presidência. Não tem justificativa jurídica e sim política. E nós não vamos aceitar. A eleição sem Lula é fraude, e nós vamos denunciar no Brasil e no exterior. Vamos lutar para que a democracia brasileira seja defendida”, acrescentou Gleisi Hoffmann.

A senadora afirmou que o partido está se reposicionando como oposição, uma vez que enquanto estava à frente do governo era situação. E que o partido está mais aguerrido na defesa do Lula, do seu programa de governo, da sua legenda e da sua defesa enquanto partido. Gleisi Hoffmann fez questão de ressaltar que, ao condernar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a nove anos e seis meses de prisão em regime fechado, o juiz federal Sergio Moro, responsável pela Operação Lava Jato, referente ao apartamento tríplex no Guarujá, em São Paulo, ataca o princípio da democracia e do estado de direito.

De acordo com a senadora, a executiva nacional do PT avaliou que a sentença julgada em primeira instância foi uma decisão política e não jurídica. Gleisi Hoffmann voltou a defender o ex-presidente Lula, afirmando que não há provas contra ele e que só há delação. “O Sergio Moro na realidade respondeu àquilo que já vinha alegando desde o início do processo, dando a entender que o Lula seria condenado. Deu muito mais resposta à mídia do que uma resposta jurídica. Eu espero, sinceramente, que, de com base no processo do [Eduardo] Vaccari, nosso tesoureiro que foi condenado pelo juiz Sergio Moro e que foi absolvido pelo Tribunal Regional Federal, o presidente Lula seja inocentado. Até mesmo porque é um caso semelhante. Só tem delação. Não tem provas contra o ex-presidente Lula”, afirmou Gleisi Hoffmann.

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