Até dia 30

Inscrições abertas para Prêmio Ferreira Gullar

O objetivo da premiação é fazer com que os alunos da rede pública transformem trechos da obra ou da vida do poeta maranhense em jogos eletrônicos ou aplicativos

Reprodução

Estudantes dos ensinos fundamental e médio de escolas públicas e particulares têm até o dia 30 deste mês para se inscrever no Prêmio Literário Ferreira Gullar, promovido pelo Ministério da Cultura. O objetivo da premiação é fazer com que os alunos transformem trechos da obra ou da vida do poeta maranhense em jogos eletrônicos ou aplicativos.

A iniciativa faz parte do Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL), que tem como diretrizes a democratização do acesso à cultura e o fomento à leitura. A premiação visa, ao mesmo tempo, prestar uma homenagem ao escritor Ferreira Gullar, que morreu em dezembro de 2016, e criar uma ferramenta que possa ser utilizada por professores de Língua Portuguesa e Literatura para abordar a obra do poeta, e, sobretudo, prestar uma homenagem à Ferreira Gullar.

As inscrições para o Prêmio Literário Ferreira Gullar podem ser feitas pelo portal do Ministério da Cultura. O melhor projeto será premiado com R$ 10 mil; o segundo, com R$ 7.142,86; e o terceiro com R$ 4.285,72.

GULLAR

Nascido no Maranhão, em São Luís, Ferreira Gullar (pseudônimo de José de Ribamar Ferreira) foi poeta, crítico, ensaísta e líder do movimento literário conhecido como Neoconcretismo, surgido no Rio de Janeiro na década de 50. Algum tempo depois, rompeu com os concretistas e passou a ligar-se ao pensamento progressista do período, passando a ter forte envolvimento político. Filiado ao Partido Comunista Brasileiro, Ferreira Gullar chegou a ser preso e exilado durante o regime militar. Nesse período, publicou Poema Sujo (1975), quando estava no exílio em Buenos Aires. Voltou ao Brasil em 1977.

O poeta escreveu diversas peças teatrais, em parceria com outros dramaturgos, como Oduvaldo Vianna Filho, o Vianinha, e Dias Gomes. Recebeu o Prêmio Jabuti de Melhor Livro de Ficção de 2007, com Resmungos. Em 2010, recebeu o Prêmio Camões e, quatro anos mais tarde, foi eleito para a Academia Brasileira de Letras.

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