Crescimento

Maranhenses comemoram Dia Internacional do Surfe

Praticado no Brasil desde a década de 1940, esporte vem crescendo no Maranhão e expectativa é que haja ainda mais avanço após se tornar modalidade olímpica

Reprodução

Aos poucos, o surfe vai crescendo no cenário esportivo maranhense. No Brasil, esse esporte é praticado desde o início dos anos 40. Mas foi principalmente durante a década de 70 que teve sua prática alavancada no país.

Com o crescimento do surfe no estado, os atletas puderam contar com a Federação Maranhense de Surf (Femasurf), que foi fundada no dia 17 de junho de 2016. Com ela, surgiram as possibilidades de novos rumos para que o esporte ganhasse maior notoriedade. A modalidade esportiva, cheia de aventura, é verificada pelo grau de dificuldade dos movimentos executados pelo surfista na prancha. Neste 20 de junho comemora-se o Dia Mundial do Surfe.

De acordo com Alex Arouche, presidente da Femasurf, mesmo com o avanço do esporte no Maranhão, a data não tem muito para comemorar. “Posso afirmar que no Maranhão tem uma leva muito boa de atletas, nomes que estão representados muito bem o nome do estado em competições nacionais, porém, para nós, essa data é mais para reivindicação. O surfe agora é uma modalidade olímpica. Então, peço que as pessoas possam ter mais confiança neste esporte. Que as autoridades e empresários possam olhar com mais atenção para o surfe no estado”, afirmou o presidente.

O experiente surfista Marcelo Piupiu destacou a importância da data para o surfe, e também aproveitou para fazer o seu apelo. “O Dia Mundial do Surfe é comemorado em todo o mundo, hoje, e esta data vem para colocar este esporte em evidência e chamar a atenção das autoridades para dar mais apoio, pois o que estou vendo é que no Maranhão está meio abandonado, e eu acredito que esse quadro precisa mudar o mais breve possível”.

Eventos em 2017

Este ano, a federação já realizou três competições e pretende ainda realizar outros eventos até o final do ano. Segundo o presidente, o Campeonato Maranhense de Verão, marcado para o mês de julho foi cancelado devido à falta de patrocínio. “No início do ano foram três campeonatos oficiais. A competição que aconteceria no próximo mês não será mais possível realizar nesta data, pois demos entrada na documentação na Secretaria de Estado de Esporte, e todo o processo burocrático deve demorar ainda uns dois meses. Estamos agora aguardando a aprovação para que, a partir de setembro, quando temos ótimas ondas, possamos realizar outros eventos”, explicou Alex Arouche.

“Uma das coisas que podemos comemorar nesse dia, são as belas praias que temos no estado, algumas reservadas e paradisíacas posso citar a Barra da Baleia em Primeira Cruz entre outras. É possível também comemora atletas maranhenses que são destaques no cenário nacional como por exemplo Flávio Marrão, Paulo Encarnação, Carlos Amaral, Maurinho, Samuel Oliveira, Carlos Amaral”, disse.

O surfe, que foi praticado no início apenas pela realeza, tem ainda um custo alto, apesar de poder ser praticado por todos. As pranchas custam em média R$ 1.000.

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