Televisão

Atriz quer deixar Bebel da Grande Família para trás

Longe da TV, Guta Stresser sonha em fazer novela, dirige peça e escreve série de terror

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Depois de anos interpretando a personagem Bebel, em “A Grande Família”, Guta Stresser não estranha quando é reconhecida como a filha de Nenê (Marieta Severo) e Lineu (Marco Nanini) nas ruas. A experiência, segundo ela, foi importante, mas agora é hora de desapegar da mulher de Agostinho (Pedro Cardoso) e alçar novos voos na dramaturgia.

Longe da TV desde 2015, quando fez uma participação em “Mister Brau”, na Globo, a artista afirma que quer ser desafiada e espera receber convites para fazer papeis totalmente diferentes de tudo o que já fez até hoje.

“Eu gosto muito de TV. E tudo o que eu sei eu aprendi na Globo. Eu nunca fiz novela e tenho muita vontade, mas também penso em fazer séries. Sou viciada em Netflix”, revela Stresser.

No filme “Ninguém Entra, Ninguém Sai”, que estreou no mês passado, a atriz já teve o gostinho de fazer uma personagem que não tem nada a ver com a Bebel.

E adorou. “Eu tenho um carinho imenso, muita gratidão pela Bebel e por tudo o que ela me deu, mas a gente gosta de fazer algo que nos tire da zona de conforto. E a Francisca, que é uma vilã, me deu essa oportunidade”, conta ela.

Enquanto brilha nos palcos e espera ser lembrada na TV, Guta usa seu conhecimento para colocar novos planos no papel. Ela conta que está escrevendo uma série de terror. E o objetivo é emplacar o projeto em algum canal. “É bem difícil convencer o pessoal de que o projeto é bom por causa do gênero. Não sou roteirista, mas tenho dois amigos que estão me ajudando”, revela, empolgada.

“O nome da série é ‘A Corretora’. A protagonista é uma mulher de 50 anos, corretora de imóveis e médium. Na trama, ela fica especializada em casas assombradas e, para vendê-las, ela precisa ‘limpar’ essas casas. Aí as coisas estranhas começam a acontecer”, adianta a atriz de 44 anos.

Diretora do espetáculo “À Flor da Pele”, que fala muito sobre machismo e feminismo, Guta acredita que, por ser mulher, às vezes leve desvantagem. Na Globo, ela garante que sempre foi muito respeitada, mas o desentendimento que teve com o ator Pedro Cardoso, embora tenha sido superado, tomou uma grande proporção por causa do machismo.

“Se eu fosse homem, ele não teria dito aquelas coisas, daquela forma. De homem para homem tudo fica mais estreito. Perdoar é um dom e eu já o perdoei, mas aquilo me prejudicou muito na época”, justifica ela, que em 2012 foi acusada de trabalhar alcoolizada por Pedro Cardoso, intérprete de seu marido, Agostinho Carrara, na série de humor da Globo.

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