Safra

Maranhão prevê 4,8 milhões de toneladas de grãos

Estimativa agrícola feita pelo Imesc aponta que serão colhidos 4,8 milhões de toneladas em 2017, um crescimento de 12% em relação a 2016

Reprodução

A análise da produção agrícola do Maranhão realizada pelo Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc) aponta que o Estado deverá colher 4,8 milhões de toneladas de grãos em 2017. Os dados foram levantados na Nota de Agricultura Maranhense, divulgada pelo Instituto.

De acordo com o estudo, que analisa a estimativa agrícola do mês de abril, com base nos dados do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), a regularidade das chuvas resultou no aumento da área plantada em 179,7 mil ha, 12,1% a mais que no ano anterior. “A produção de milho é a principal responsável pelo aumento no volume de grãos. Atualmente, a área plantada dessa leguminosa representa 58,1% da área de soja, que tem maior representatividade na produção graneleira maranhense. Em relação à safra de 2017, enquanto a área da soja cresceu 4,3%, a área plantada de milho cresceu 40,7%, e poderá garantir uma produção de 1.893 mil toneladas”, apontou o economista do Imesc, Anderson Nunes Silva.

Em relação à cultura do arroz, houve uma redução na área plantada. “Isso se deve a reavaliações de áreas consideradas superestimadas nos municípios de Açailândia e Afonso Cunha. Apesar disso, a produção para o ano corrente deverá ser maior que a do ano anterior, com crescimento de 60,1%, cerca de 258 mil toneladas”, destaca o pesquisador.

Nota de Agricultura Maranhense

A Nota de Agricultura Maranhense é um dos produtos do Boletim de Conjuntura Econômica, uma publicação trimestral do Imesc. A Nota, deste modo, se propõe a fazer uma discussão prévia dos resultados do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola – LSPA, divulgado mensalmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE.

O LSPA trata da previsão e acompanhamento das safras dos principais produtos agrícolas, por intermédio das Comissões Municipais e/ou Regionais de Estatísticas Agropecuárias (COMEA’s e COREA’s) que, por sua vez, são consolidadas para o nível estadual pelos Grupos de Coordenação de Estatísticas Agropecuárias (GCEA).

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