Ressocialização

Internas participam de programação turística e histórica

A iniciativa faz parte do projeto “Um olhar sobre a maranhensidade” e contempla 30 internas; o projeto é uma extensão da Escola João Sobreira de Lima

Reprodução

Trinta internas da Unidade Prisional de Ressocialização (UPR) Feminina de São Luís fizeram uma visita ao município de São José de Ribamar, onde elas conheceram um pouco da história da cidade baldearia, localizada na Região Metropolitana de São Luís. A iniciativa, realizada na terça-feira (23), faz parte do projeto “Um olhar sobre a maranhensidade”, iniciativa do Governo do Maranhão através da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap).

O grupo, formado por internas, servidoras do sistema prisional e agentes penitenciários do Núcleo de Escolta e Custódia (NEC), ao sair em um ônibus da UPR Feminina, em São Luís, no Complexo Penitenciário São Luís, foram orientadas sobre a programação e receberam informações envolvendo o município.

Em São José de Ribamar, elas foram recepcionadas pela Guarda Municipal, durante visita a Concha Acústica. “Nossa proposta é conscientizá-las sobre a cultura maranhense, suas peculiaridades, sua história e sobre São José de Ribamar que é uma das cidades com uma riqueza cultural inestimável”, explicou a secretária adjunta de Atendimento e Humanização Penitenciária (SAAHP) da Seap, Odaíza Gadelha.

As visitantes receberam informações de representantes da Secretária Municipal de Turismo envolvendo a história da cidade e foram, também, ao monumento de São José de Ribamar e de Jesus Cristo, um dos cartões postais da cidade. Na Igreja de São José de Ribamar, elas fizeram suas preces e assistiram missa. Em seguida, almoçaram em um restaurante onde o assunto das conversas foi a visita a cidade.

“O passeio foi muito bom. As internas gostaram muito e já esperam outra oportunidade como essa que contribui, e muito, para o fortalecimento do foco maior, que a reinserção social”, enfatizou a diretora da UPR Feminina, Aldaíres Silveira. “Eu vejo essa oportunidade como uma forma de valorização da liberdade”, destacou uma das internas. Para outra interna, a sensação de liberdade é muito boa. “Para quem está presa, momentos como esse são muito bons e chegam a ser inesquecíveis. Assim como minhas colegas, eu acredito em dias melhores para todas nós; dias em que vamos poder estar ao lado de nossas famílias e amigos, e poder ir e vir, só que de forma correta, deixando para trás o erro que já terá sido pago”, destacou a interna, antes de retornar para a unidade prisional.

Espigão

Em junho de 2016, um grupo de 15 apenadas da UPR Feminina de São Luís realizou visitas ao Espigão da Ponta d’Areia e a Casa do Maranhão, no Centro Histórico de São Luís. A proposta foi tornar o aprendizado em sala de aula ainda mais dinâmico, por meio do projeto ‘Um olhar sobre a maranhensidade’. Das 15 internas que integraram o grupo, três eram de outros estados como Pernambuco e Ceará; e todas puderam aprender um pouco mais sobre a história e geografia do Maranhão.

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