Campeonato Maranhense

Moto explica o motivo de ter entrado com ação

Diretor jurídico do clube afirma que decisão da Federação de dar vantagem ao Sampaio na semifinal é ilegal, segundo o regulamento do Campeonato Brasileiro

Reprodução

No inicio da manhã desta terça-feira (25), o Moto Club de São Luís explicou em coletiva o motivo de entrar com ação no TJD, no qual levou a Federação Maranhense de Futebol a paralisar do Campeonato Maranhense 2017.

Adolfo Testi, diretor jurídico do Rubro-Negro, explicou o porquê da decisão de entrar com ação. “O Moto não quer reverter nenhuma derrota em tribunal, até por que não perdeu nada. Em um jogo de uma das semifinais aconteceu um empate, entre Moto e Sampaio, não ouve derrota de nenhum dos dois times. O Moto quer ter reconhecido do que está previsto no regulamento da competição. O Moto não quer se classificar rasgando o regulamento, o Moto quer que ele seja cumprido, então essa foi à razão que fez o Moto ter impetrado com mandado de garantia para ter resguardado e ter reconhecido o direito de jogar pelo empate na semifinal, direito este, que está previsto no regulamento”, disse Testi.

Segundo o diretor, o Moto Club tem o direito do empate previsto no regulamento do Campeonato. “Para entendermos melhor que o Moto tem esse direito, temos que analisar preliminarmente dois pontos. É necessário verificar o primeiro do grupo A, que teve a melhor classificação por índice técnico, com maior número de pontos conquistados, foi o Santa Quitéria, com nove pontos, já no grupo B a equipe que conseguiu o melhor índice técnico, foi o Moto, com seis pontos, dito isto a gente passa analisar dois aspectos importantes no regulamento tanto no primeiro grupo quanto no segundo grupo a competição são disputadas em grupos diferentes ou seja as equipes brigam dentro do próprio grupo pela classificação a competição é toda desenhada neste formato, mesmo que acha o enfrentamento em outros grupos, então o índice técnico que é valido é dentro do grupo”, afirmou Adolfo Testi.

Adolfo afirmou que “A interpretação dada pela Federação Maranhense de Futebol é uma inovação, ilegal e contraditória, segundo está previsto no artigo onze do regulamento”, afirmou ele. O representante lembrou que a decisão só foi passada três dias antes do jogo e que a diretoria entrou com ação antes da partida acontecer. “Para reverter essa situação, imediatamente a diretoria entrou em contato com a federação, marcamos uma reunião, onde expusemos que o Moto deveria ter a vantagem, mas mesmo assim a federação baixou a portaria. O moto foi impetrado na terça-feira, ou seja, estamos em busca só em reconhecimento do direito”, declarou ele.

Ao ser questionado sobre a decisão do clube em relação à decisão do TJD. “Com naturalidade respondo sobre isso, que caso não seja resolvido aqui vamos buscar recursos junto ao STJD, enfim o Moto não vai se conformar, e vamos buscar o nosso direito e recursos inclusive constitucional, no que entende o que é correto. Agora temos que aguardar o julgamento”.

Federação fala sobre a suspensão do campeonato

Na última segunda-feira (24) o Presidente da Federação Maranhense de Futebol (FMF), Antônio Américo, explicou os motivos que fizeram a federação decidir pela suspensão do Campeonato Maranhense.

Segundo o presidente a decisão de suspensão foi tomada em respeito a todos. Ele também falou sobre as ações dos clubes junto ao Tribunal de Justiça Desportiva do Estado do Maranhão (TJD-MA) que levou a federação tomar essa decisão. “Esta decisão foi tomada em respeito aos clubes, aos torcedores e à imprensa, que se dedica a fazer a cobertura do Campeonato. Foram abertas ações do Imperatriz, e Moto Club, por esses motivos decidimos paralisar”, pontou Antônio Américo.

Antônio Américo esclareceu que o critério para o Sampaio adquirir esta vantagem, está muito bem explicado no artigo 11 do regulamento. “O regulamento é claro e não existe duplicidade de interpretação. Ainda que não haja motivos para que haja desconfiança de que a Federação esteja beneficiando clube ‘A’ ou ‘B’, uma vez que o regulamento do campeonato foi criado em outubro de 2015 e que àquela época não se teria como prever uma situação como esta”, finalizou o presidente.

 

VER COMENTÁRIOS
Polícia
Concursos e Emprego
Esportes
Entretenimento e Cultura
Saúde
Mais Notícias