Amigos, a torcida tricolor não está nada satisfeita com o último resultado do time na Série B do Brasileiro. O empate diante do Criciúma, mesmo fora de casa, realmente ficou com aquele gostinho de derrota. O dilema continua. A equipe não pode atravessar o Estreito dos Mosquitos e logo passa a sofrer um complexo de inferioridade. Os motivos que geram os maus resultados são vários, mas o principal nos parece que é mesmo de ordem tática. Da forma como vem se comportando todas as vezes em que marca um gol no primeiro tempo, dificilmente o Sampaio vai ganhar fora de casa. Tudo isso, sem falarmos no sufoco que tem passado aqui mesmo no Castelão. A torcida ainda não esqueceu o susto que passou diante do Ceará.

O jogo da última terça-feira foi muito parecido com aquele diante dos cearenses. A única diferença foi que o Ceará não conseguiu colocar a bola na rede. Chegou a bater na trave, mas milagrosamente a redonda não entrou.

O técnico Léo Condé tenta justificar, reconhecendo que o time além de não estar produzindo aquilo que fez na metade do primeiro turno, demonstra sinais de cansaço. É viagem quase todos os dias e, com isso, também falta tempo para treinar, reclama o preparador. Mas todos os clubes passam por essa mesma situação.

O que não pode acontecer é a equipe fazer um gol e desistir de atacar, imediatamente, para apostar na incapacidade de finalização do adversário, das boas defesas do goleiro, e que todo o dia é dia de sorte.

Fosse o jogo disputado contra uma equipe superior, tecnicamente, até que se justificaria o recuo, mesmo não sendo exagerado. Se acovardar só porque fez um gol no primeiro tempo, é castigar demais a defesa e o torcedor.

O resultado não foi tão ruim, pois um ponto ganho fora de casa, neste Brasileiro é lucro. Mas bem que poderiam ter sido três e hoje a equipe estaria bem mais tranquila. O Bahia agradeceu e festejou.

 

O gol marcado pelo Criciúma amadureceu desde a metade do primeiro tempo. Foram várias oportunidades reais até que veio a fatalidade. Fazer sucessivas faltas na entrada da área em favor de um time que tem um cobrador da categoria de Marcos Assunção é suicídio.

E agora?

Bom, agora é rezar para ver o que acontece em Salvador, diante do Bahia. Se o Sampaio treme quando joga fora até quando enfrenta equipes que fazem campanhas muito aquém das expectativas, imaginem quando entrar na Fonte Nova, onde o time baiano tem média de 16 mil pagantes por jogo.

Pelo menos um dos jogadores do Sampaio não se assustará diante do grande público que estará incentivando o Tricolor baiano. O meia Diones conhece muito bem os atalhos daquele gramado no qual teve destacadas atuações com a camisa do próprio Bahia. Um motivo a mais para ele mostrar serviço.

O empate do Macaé com o Bragantino por 2 a 2, na noite da última terça-feira, no Nabi Abi Chedid, ainda vai dar muito o que falar, devido ao registro de mais um caso de racismo envolvendo um jogador de futebol. O zagueiro Brinner, do Macaé, acusou torcedores do Braga de proferir ofensas racistas contra ele. Nenhum torcedor foi detido pela polícia no local, porém, o árbitro da partida não deixou barato e colocou na súmula o ocorrido.

Com o relato do árbitro Antônio Dib Moraes de Sousa na súmula, o caso pode parar na Justiça e o clube paulista pode ser punido. Após o jogo, o zagueiro se dirigiu à delegacia de Bragança Paulista para registrar um Boletim de Ocorrência.

Está boa a briga pela artilharia da Série B do Brasileiro. Confira:

Com 11 GOLS

CRB – Zé Carlos

10 GOLS

Santa Cruz – Anderson Aquino

9 GOLS

América-MG – Marcelo Toscano

Bragantino – Jobinho

 

Impressionante a indecisão dos dirigentes dos clubes e da federação sobre os horários dos jogos da Série B. No início desta semana, saiu oficialmente no site da FMF, até ontem, que o jogo MAC x Babaçu seria às 16h. De repente, mudou tudo, passou para o horário noturno e descobriram que existe outro estádio na Ilha, em São José de Ribamar, onde serão disputadas várias partidas.