Um time de elite que tiver jogadores convocados para suas seleções poderá perdê-los em até 14 jogos, divididos entre estaduais e Brasileirão. São os casos do corintiano Elias e do flamenguista Paolo Guerrero, por exemplo.

Apesar de a CBF tentar vender o contrário, os problemas começam já na primeira partida da Seleção Brasileira, em 2015, pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo da Rússia. Próximas às partida contra Uruguai e Paraguai, entre 24 e 29 de março, estão duas datas de torneios estaduais em que os convocados seriam ausência. A situação se repete até o segundo semestre, mas o momento mais delicado está entre maio e junho.

Os convocáveis de seleções sul-americanas atuarão em duas rodadas antes de se apresentarem para amistosos preparatórios e Copa América. Durante a competição continental estão marcadas nada menos do que doze rodadas da Série A do Campeonato Brasileiro.

Durante todo o ano, as datas-Fifa nunca coincidem com dias próximos à Copa Libertadores ou Copa do Brasil, mas praticamente sempre atreladas a jogos do Campeonato Brasileiro, assim como acontece neste ano. O clube que tiver convocados aos Jogos Olímpicos ainda será desfalcado em até seis vezes – podem ser os casos do palmeirense Gabriel Jesus e do são-paulino Rodrigo Caio.