1. A sucessão de Eduardo Cunha na presidência da Câmara dos Deputados, caso ele seja apeado do cargo por renúncia ou cassação, virou um quebra-cabeça político. O processo no Supremo Tribunal Federal (STF), onde ele foi denunciado, é lento e cheio de caminhos tortuosos, por isso, o vice-presidente Waldir Maranhão nem pensa em assumir, pois ele também está na lista dos investigados pelo MPF.

2. Por ser chefe de uma das casas do Poder Legislativo, Eduardo Cunha só terá a denúncia da Operação Lava-Jato aceita pelo STF em votação de seus 11 ministros. É diferente da denúncia contra o senador Fernando Collor, que deve ser apreciada pela 2ª Turma do STF, composta pelo próprio relator, Teori Zavascki, Cármen Lúcia, Celso de Mello, Dias Toffoli e Gilmar Mendes.

Há anos que o governo do Maranhão vem falando em pesados investimentos em projetos de tratamento de esgotos de São Luís. Agora vem o presidente da Companhia de Saneamento Ambiental (Caema), Davi Telles, anunciar recursos de R$ 14 milhões para elevar a cota de tratamento do mesmo esgoto, de 4% para 70%, até o final de 2018. Quer dizer que apenas 4% dos esgotos são tratados?

Ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, anunciou ontem que o governo vai cortar 10 dos 39 ministérios, como parte do pacote de reforma administrativa. A revelação foi feita durante reunião da coordenação política com a presidente Dilma Rousseff, na qual o vice-presidente Michel Temer desistiu da função de coordenador político. O governo quer aumentar a produtividade da paquidérmica máquina.