EXPO INDÚSTRIA

Entrevista com o presidente da Fiema, Edilson Baldez

Expo Indústria abre hoje com palestras e 200 expositores.

Edilson Baldez das Neves, presidente da FIEMA. (Foto: Divulgação)

Depois de dois anos suspensa, em razão da pandemia do coronavírus, a Expo Indústria do Maranhão, promovida pela Federação das Indústrias do Maranhão (Fiema), está de volta com o engajamento total do empresariado de todos os setores produtivos.

A abertura se dará às 17h de hoje, no Multicenter de Negócios e Eventos do Sebrae-MA. No período de paralisação da feira a equipe da Fiema debruçou-se em um projeto inovador, lançado após a estabilização da pandemia.

Para o presidente da Fiema, empresário Edilson Baldez, em entrevista a O Imparcial, o novo modelo de negócios “será debatido com mais de 80 palestrantes que abordarão temas como Hidrogênio Verde, Sustentabilidade Financeira, Carbono Neutro, Desenvolvimento Sustentável e Inovação e Tecnologia. Serão quatro dias de eventos em ambiente inovador, visando impulsionar os negócios e levar bastante conhecimento ao público participante. Serão 200 expositores de vários segmentos, entre eles a construção civil, energia, turismo, celulose e papel, entre outros”.

O IMPARCIAL – Depois de dois anos suspensa por causa da pandemia, a Feira da Indústria do Maranhão (Expor Indústria) será aberta hoje. Qual o foco principal do encontro?

EDILSON BALDEZ – A Expo Indústria teve sua última edição em 2019. Com a crise sanitária que abalou o mundo e o Maranhão, as medidas restritivas impostas pelos governos para controle do Covid-19 impediram a continuidade desse projeto empresarial de sucesso, que reunia grande público visitante, atraia empresas locais e nacionais e já projetava volumes de negócios bastante significativos para a época. 

Neste período de paralisação da feira a equipe da Fiema debruçou-se em um projeto inovador, lançado após a estabilização da pandemia e a liberação pelos órgãos de saúde para a concentração de pessoas em ambiente público. É lógico que todos os procedimentos e normas de proteção serão cumpridos na Expo Indústria deste ano.

A programação inclui a sustentabilidade com uma das prioridades ao setor industrial hoje e no futuro. Por quê?

EDILSON BALDEZ – O novo modelo será debatido com mais de 80 palestrantes que abordarão temas como Hidrogênio Verde, Sustentabilidade Financeira, Carbono Neutro, Desenvolvimento Sustentável e Inovação e Tecnologia.

Serão quatro dias de eventos em ambiente inovador, visando impulsionar os negócios e levar bastante conhecimento ao público participante. Serão 200 expositores de vários segmentos, entre eles a construção civil, energia, turismo, celulose e papel, entre outros. 

A feira pretende mostrar ao público presente a diversidade do parque industrial maranhense, como o Maranhão Fashion Week, evento que mostrará a qualidade e a diversidade da indústria de vestuário e moda maranhenses. 

As empresas, independentemente de seu porte, terão a oportunidade de apresentar, em igualdade de condições, seus produtos e processos tecnológicos e, ao mesmo tempo, criar o ambiente para novos negócios.

Pela primeira vez, a Expo Indústria está reunindo todos os demais setores produtivos no mesmo ambiente de debate e buscas de alternativas, por quê?

EDILSON BALDEZ – A novidade deste ano é a participação do setor de bens comerciais e serviços por meio da Fecomércio e a inclusão do agronegócio maranhense, um setor muito importante para o desenvolvimento do Maranhão. Com esses novos negócios, a feira ganha expressividade e amplia seu foco.

Na sua visão, como fazer a indústria do Maranhão dar um passo à frente, nesses tempos bicudos, de disparada inflacionária seguida e taxas de juros restritivas para investimentos empresariais?

EDILSON BALDEZ – A inflação, apesar de crescer, está sendo controlada pelo governo. É lógico que o aumento nos preços dos insumos assusta, encarece os produtos e torna as taxas de juros muito altas. O fenômeno inflacionário não ocorre apenas no Brasil, mas também na Europa, na Ásia e nos Estados Unidos. Ela é decorrente da excessiva subida do petróleo, de algumas commodities e alimentos. A indústria foi das mais atingidas com a falta de embalagens, alguns insumos básicos importados e as decorrências das crises que afetam o mundo e o mercado brasileiro.

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