O Conselho foi criado a partir da Lei nº 5.799, em 23 de setembro de 2013, dentro do Projeto “Pacto por São Luís”. Foi uma ideia da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento (Seplan), na busca por políticas e ações que ajudem a formar uma agenda positiva de desenvolvimento da capital.

Segundo José Cursino, o Comdes é um espaço pensado para uma atuação tripartite: poder público, empresários e sociedade civil organizada. Dentro do grupo que está se formando, serão debatidos temas referentes à cidade e apresentadas soluções para problemas. Trata-se de um conselho consultivo. O presidente será o prefeito Edivaldo Holanda Júnior e os secretários também irão compor.

José Cursino destacou que a cidade cresceu muito nos últimos anos e continua crescendo. Até por isso, é preciso se pensar em planos com respostas das mais variadas possibilidades. “Há cinco anos, se discutiam questões que eram classificadas como de médio ou longo prazo. Hoje, essas mesmas questões são de curto prazo e com certa urgência. As prioridades mudam com o tempo e não podemos deixar de fazer o que tem que ser feito.

“Ou se discute a cidade agora e se planeja o que deve ser feito e em qual tempo deve ser feito ou vamos ficar presos ao curto prazo”, disse o secretário. Cursino citou como exemplo a metropolização. Segundo ele, o tema está na Constituição Estadual desde 1989, mas nunca foi de fato discutido e executado. O Conselho Municipal de Desenvolvimento Econômico e Social de São Luís é inspirado em uma experiência exitosa na cidade de Maringá, no Paraná. Lá, o diálogo em prol da cidade levou todos os envolvidos a participar do processo, questionamento, pensamento e ação do desenvolvimento municipal. Uma das propostas do Comdes é criar meios de comunicação mais rápidos entre o poder público municipal e as partes que conhecem mais de perto os problemas da cidade.