INDICADORES

Expectativas do PIB para 2016 pioram, com estimativas de queda de 2%

Há chances de recuperação no ano seguinte, mas nem isso é garantido

CORREIO BRAZILIENSE

O ano está acabando com indicadores econômicos tão ruins que já contaminaram 2016 bem antes da mudança no calendário. Para tirar o Brasil do atoleiro, será preciso desatar muitos nós, a começar pelo ajuste das contas públicas e pela recuperação da confiança. Só assim o alívio pode chegar com 2017.

Na opinião de alguns especialistas, contudo, há possibilidade de o país emplacar três anos de recessão, com queda no Produto Interno Bruto (PIB) também em 2017. Para tanto, explicam os analistas, basta o governo continuar patinando na crise política que o paralisou.
elo andar da carruagem, a presidente Dilma Rousseff poderá conseguir a proeza, inédita no país, de entregar uma média negativa do PIB em seu segundo mandato. “Este governo é politicamente fraco, não apresenta soluções e não consegue fazer os ajustes. No início deste ano, a expectativa era de que poderia haver recuperação em 2016. O que vimos foi o contrário, o fiscal se agravou, houve aceleração do endividamento e isso comprometeu o próximo ano. Isso pode se repetir”, sentencia o economista-chefe da SulAmérica Investimentos, Newton Rosa.
Para o especialista, as previsões são de queda no PIB de 3% este ano e de 2% no ano que vem, com números negativos, ou, na melhor das hipóteses, estabilidade em 2017. “O país está preso num círculo vicioso. As medidas de ajuste fiscal não são implementadas, o que agrava o risco-país. Se perder o grau de investimento por mais agências de classificação de risco no ano que vem, vai ser difícil sair da recessão”, lamenta o economista.
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