DADOS

Focos de incêndio crescem no Maranhão

Dados são do INPE com relação aos focos ativos registrados neste ano. Instituto registrou alta também no total de focos ativos detectados dia a dia pelo satélite.

Somente no primeiro semestre foram registrados 3.049 casos de queimadas. (Foto: Reprodução)

Pelo relatório do Monitoramento dos Focos Ativos por Estado, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), no ano passado o dia 4 de julho registrou 7 focos, neste ano, 52.

O Instituto registrou alta também no total de focos ativos detectados dia a dia pelo satélite de referências e pelo satélite S-NPP-375 TARDE. No primeiro, em 2021 foram 311 focos até o dia 4 de julho, e em 2022, 691; no segundo satélite, em 2021 eram 30 focos, e neste ano, 210.

De acordo com o Mapa do Monitor de Secas do mês de maio de 2022, do Núcleo Geoambiental da Universidade Estadual do Maranhão “no Maranhão, apesar das chuvas em maio terem ficado abaixo da média em grande parte do estado, os indicadores não mostraram mudança na condição de seca em relação ao mês anterior. Os impactos permanecem de curto prazo”, diz o boletim.

E para evitar que haja mais ocorrências, tendo em vista o segundo semestre do ano no Maranhão ser o período em que as chuvas ocorrem com menos intensidade, o programa Maranhão Sem Queimadas promove atividades educativas relacionadas à orientação para prevenir, combater e controlar queimadas e incêndios florestais no estado.

As ações começaram em Mirador, no dia 25 de junho. A região é umas das que possuem registros de alta incidência de queimadas e incêndios florestais.

”Maranhão Sem Queimadas” faz monitoramento

O programa é uma ação do Governo do Estado, por meio do Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão (CBMMA) e Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais (SEMA). “É importante redobrar os cuidados neste período de estiagem, devido a maior exposição aos incêndios”, pontua o comandante-geral do CBMMA, coronel Célio Roberto de Araújo.

Entre os municípios que receberão as equipes de monitoramento e as ações do Maranhão Sem Queimadas nesta etapa estão Balsas, Buriti Bravo, Caxias, Chapadinha, Codó, Colinas, Coroatá, Fernando Falcão, Formosa da Serra Negra, Grajaú, Imperatriz, Lago da Pedra, Loreto, Mirador, Sambaíba, Santa Inês, Santo Antônio dos Lopes, São Domingos do Azeitão, São Felix de Balsas, São Raimundo das Mangabeiras e Tasso Fragoso. “São regiões com alta incidência de focos de queimadas e que precisam sempre de acompanhamento, principalmente na estiagem”, reitera o comandante do CBMMA.

O segundo semestre é marcado pelo alto índice de queimadas por todo o Brasil. A época de poucas chuvas e fortes ventos é propícia para as queimadas. Segundo informações do Imesc, com a função de “limpeza do terreno” para plantações e criação de áreas de pastos, pequenos agricultores e pecuaristas realizam queimadas sem a devida liberação ambiental, mesmo com trabalhos de melhorias técnicas e decretos proibindo as queimadas.

Essa prática pode provocar queimadas sem controle, que podem atingir diversos hectares de vegetação, produzindo vários impactos ambientais.

Maranhão

Queimadas últimos 5 anos

  • 2022 até 4 de julho- 1.968
  • 2021 – 16.077
  • 2020 – 16.817
  • 2019 – 18.521
  • 2018 – 13892
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