FUTEBOL MARANHENSE

Campeonato Maranhense traz novidades em 2018

Estadual começa neste fim de semana com expectativa de patrocínio, mudança na publicação de súmulas e registro de atletas e surpresas feitas para os 100 anos da FMF

Foto: Karlos Geromy/ O Imparcial

A edição de 2018 do Campeonato Maranhense está perto de seu início e os clubes repetem os mesmos problemas dos anos anteriores ao não apresentarem os laudos dos estádios. Apenas o Estádio Castelão está apto a receber público na 1ª rodada.

Segundo o presidente da Federação Maranhense de Futebol, Antônio Américo, os clubes têm a responsabilidade quanto a praça em que recebem os seus jogos e, por isso, devem arcar com os problemas da falta de laudo.

“A gente passa o ano todo cobrando dos clubes. Nossos estádios todos são públicos, mas, pelo Estatuto do Torcedor, a responsabilidade pelos laudos é dos clubes. Mas eles também estão de mãos atadas e só podem cobrar do poder público”, explicou.

Ao contrário dos dois últimos anos, a FMF vai querer evitar ao máximo que os problemas com estádios atrasem o calendário apertado do Estadual nesta temporada.
“O laudo é para proteção do torcedor. Logo, se não tem o laudo, mas o campo está em condições de receber os jogos, faz-se a partida de portões fechados. Nós vamos dar o prazo até sexta-feira e, se apresentarem os laudos, vamos liberar. Se não chegar nada, vai ser de portões fechados”, afirmou Américo.

Um dos casos que mais chama atenção é do Estádio Frei Epifânio d’Abadia, que já chegou a abrigar a partida entre Cordino e Treze pela Copa do Nordeste no último dia 4 de janeiro, mas não apresenta condições de jogo para o Maranhense. Apesar disso, a solução deve ocorrer rapidamente já pra estreia entre Imperatriz e Moto Club no dia 20.

“A CBF autorizou excepcionalmente o laudo do Frei Epifânio. Pois o laudo da vigilância sanitária apresentado foi de dois anos de validade, e isso não pode. O prazo tem que ser no máximo um ano de validade. O estádio vai ser liberado, mas nós vamos pedir que seja refeito o laudo”, explicou.

Outro caso específico é o Nhozinho Santos. Os laudos foram apresentados, mas há um problema nos vestiários, que estão sendo reformados. Inclusive, no amistoso do último sábado (13), Moto e Maranhão dividiram o mesmo ambiente.

“Prometeram que até o dia 20, esse vestiário estaria pronto, mas pelo cronograma deles, quando liberar um eles começam a quebrar o outro. E não vai poder ser feito o jogo. Mesmo que eles consigam melhorar o gramado, que precisa passar um rodo pra ajeitar”, afirmou.

Transmissão

Este ano abre-se novamente a possibilidade de transmissão dos jogos do Maranhense, mas conforme o acordo entre FMF e o Governo, o patrocinador é que define qual será a emissora que passa o campeonato.

Mas há uma mudança significativa em relação a 2017. O pagamento da emissora para realizar os jogos será feito apenas após a efetiva transmissão, evitando ocorrer algo parecido quando a Difusora só transmitiu uma partida e recebeu integralmente os valores.

Além disso, a FMF determinou que os jogos não devem ser transmitidos para a praça em que estiverem sendo realizadas. Isso é feito para evitar que a televisão tenha um impacto negativo na renda das partidas.

Novos registros 

Ontem também ocorreu, na sede da Federação Maranhense de Futebol, uma reunião em que o vice-presidente de competições, Hans Nina, apresentou aos representantes dos clubes os novos meios de inscrição de jogadores e pagamento de taxas diretamente com a CBF.

Ao contrário do que ocorre atualmente, a FMF não recebe mais os documentos de inscrição de atletas, tendo os clubes a obrigação e prerrogativa de o fazer diretamente no site da CBF, seguindo o modelo adotado em outros estados.
“Estamos integrando todo o sistema com o da CBF. Então, a inscrição de atletas vai ser tudo feito pelo site da CBF. Eles mesmos vão emitir os boletos e se não houver pagamento, os clubes ficam travados e não podem fazer nada”, explicou.

Os árbitros também vão fazer o registro das súmulas diretamente pelo site. A Federação separou cinco equipamentos que devem ser levados para as praças dos jogos, para que tudo seja feito diretamente de lá. “Todas as súmulas serão eletrônicas. Por prudência, este ano vamos fazer as duas coisas para dar tempo para os árbitros ficarem mais treinados. Ele tem até 10 horas para publicar no site, e, com isso, vai acabar o recibo aos clubes. A publicação no site será automática e os clubes acessam on-line”, esclareceu.

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